O médio André André, que joga no Vitória de Guimarães, da I Liga portuguesa de futebol, disse hoje ter vivido o momento "mais complicado da carreira" com a última lesão, que o afastou da competição por 10 meses.
O jogador, de 30 anos, voltou aos relvados no passado domingo, quando saiu do banco no empate com o Marítimo (0-0), e regressou hoje a titularidade no triunfo sobre o Santa Clara (1-0), depois se ter curado da Deformidade de Haglund, um excesso de tecido ósseo responsável por uma inflamação entre o calcanhar e o tendão de aquiles, que o fazia jogar e treinar com dores constantes.
"[Viveu o momento mais complicado como profissional?] Sim. Vinha para os treinos com dor. Pensava em aguentar o treino e retirar depois um bocadinho de dor para jogar. Passados uns meses, não é fácil dar o melhor todos os dias e chegar ao jogo capaz de dar ainda mais do que dou nos treinos", disse, na zona mista do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, após o jogo entre minhotos e açorianos.
Depois de, em 09 de março de 2019, ter alinhado num duelo com o Sporting de Braga (derrota vimaranense por 1-0), André André disse ter sofrido muitos ‘socos no estômago' por ter tentado, sem sucesso, várias formas de tratamento, antes de ter recorrido à cirurgia.
"Se soubesse que a cirurgia era a melhor solução, já a teria feito há mais tempo", reconheceu o internacional pela seleção principal de Portugal em cinco ocasiões, tendo ainda dito que o plantel vitoriano lhe deu "confiança" ao longo do processo.
Satisfeito com o triunfo sobre o Santa Clara, André André realçou que a equipa de Guimarães vai tentar vencer o próximo jogo, a meia-final da Taça da Liga com o FC Porto, às 19:45 de quarta-feira, em Braga, e chegar assim à final da prova, no sábado seguinte (25 de janeiro).
"Vamos com a motivação e o objetivo de estarmos na final. Vamos estudar o Porto e fazer tudo para ganhar", reiterou.
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