O jornal Correio da Manhã escreve esta quarta-feira na edição impressa que cerca de um mês antes do ataque a Alcochete e dois dias depois da derrota com o Atlético de Madrid por 2-0, jogo que fez Bruno de Carvalho recorrer ao Facebook para criticar a equipa e ameaçar com processos disciplinares, o ex-presidente do Sporting terá tido uma reunião dentro da ‘casinha’ da Juve Leo, em Alvalade, com cerca de 50 elementos da claque.
No encontro em causa que terá ocorrido a 7 de abril, os membros da Juventude Leonina confrontaram BdC com a possibilidade de "apertar os jogadores". Conta o "CM" que o ambiente nessa reunião era quente e inflamado e que o ex-presidente do Sporting nada ordenou mas lá disse que também nada faria para os impedir. "Façam o que quiserem", terá dito.
O matutino escreve ainda que na reunião presidida por Bruno de Carvalho, além dos adeptos e do chefe da claque, Mustafá, estavam presentes e mantiveram-se em silêncio, entre outros, o diretor de segurança, Vasco Santos, e Bruno Jacinto, oficial de ligação aos adeptos do Sporting que está em prisão preventiva por crimes como terrorismo e ofensas graves à integridade física, tal como 37 elementos da Juve Leo que agrediram jogadores e equipa técnica a 15 de maio na Academia de Alcochete.
O CM garante também que a existência deste encontro na 'casinha' da Juventude Leonina fora até agora escondido, mas já terão surgido relatos sobre a mesma. Nesse dia 7 de abril André Geraldes, ex-diretor para o futebol, Jorge Jesus e Jaime Marta Soares, que liderou a Mesa da Assembleia Geral, tentaram convencer Bruno de Carvalho - em reuniões em Alvalade e depois em Alcochete - a deixar a equipa alinhar no jogo frente ao Paços de Ferreira. Os três referidos responsáveis conseguiram os seus intentos, mas o presidente recuou-se a levantar os processos disciplinares.
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