Em conferência de imprensa, José Couceiro voltou a esclarecer a questão do antijogo, salientanto que já esclareceu a situação com Jorge Jesus e que a mesma vem de jogos anteriores. Deixou, no entanto, críticas aos gabinetes de comunicação dos clubes, que considera "agressivos e excessivos".

"Quando falo de antijogo não me refiro ao Jesus. Nós os dois já falámos sobre isso e o assunto está esclarecido. A questão não tem a ver com o Jorge. É uma questão mais de fundo e de trás", começou por esclarecer.

"Mesmo a perder, a equipa teve alguns momentos em que teve de jogar lento e mais fechada. Quando a diferença de valores é grande, acontece mais. O Vitória não está aqui para parar o jogo, para fazer faltas. Não somos uma equipa faltosa e acho que às vezes até somos ingénuos nisso. Por isso, não aceito que se tente meter um rótulo e se tente desvalorizar o campeonato positivo de muitos destes jovens", reforçou.

"As pessoas veem o jogo e não analisam o jogo e depois vão falar a quente. Cada vez mais vivemos com gabinetes de comunicação agressivos e excessivos. Estamos a criar um problema que pode ter consequências muito graves. Estão a transformar um jogo numa guerra. Nós não queremos contribuir para isso", rematou.