O Desportivo de Chaves tornou-se hoje o primeiro clube a despedir dois treinadores na edição 2018/19 da I Liga portuguesa de futebol, ao ‘chicotear’ Tiago Fernandes, depois de já ter dispensado Daniel Ramos.
Tiago Fernandes estreou-se à 13.ª ronda e saiu após a jornada 25, e um empate caseiro na sexta-feira na receção ao Rio Ave (1-1), com um saldo de três vitórias, cinco empates e cinco derrotas, para um total de 14 pontos, em 39 possíveis.
O técnico que, no Sporting, fez a transição entre José Peseiro e o holandês Marcel Keiser – orientou os ‘leões’ em dois jogos, somando dois triunfos -, recebeu a equipa no 18.º lugar e entrega-a no 17.º e penúltimo.
Antes, o Desportivo de Chaves, que agora protagonizou a 10.ª ‘chicotada’ da época, já tinha despedido Daniel Ramos, após 12 rondas, com um saldo de dois triunfos, uma igualdade e nove desaires, que valeram apenas sete pontos.
A anterior mudança na I Liga acontecera após a 20.ª jornada, com o Feirense a despedir Nuno Manta Santos e a contratar Filipe Martins (ex-Mafra), que ainda não pontuou, somando quatro derrotas nos quatro encontros disputados.
Antes, à ronda 19, havia sido o Boavista a trocar Jorge Simão por Lito Vidigal, que havia saído, um dia antes, do Vitória de Setúbal, no qual foi substituído pelo diretor desportivo Sandro Mendes, numa primeira fase interinamente.
Na primeira volta, o Sporting foi o primeiro clube a protagonizar uma ‘chicotada’, após a oitava ronda, seguindo-se, no Marítimo, depois da 10.ª, a troca de Cláudio Braga por Petit.
Após 12 jornadas, o Desportivo de Chaves despediu Daniel Ramos, que o Rio Ave aproveitou para suceder a José Gomes, que rumou aos ingleses do Reading, do ‘Championship’.
Rui Vitória levou o Benfica à conquista do título em 2015/16 e 2016/17, caiu após a 15.ª ronda, e um desaire por 2-0 em Portimão, sendo substituído por Bruno Lage, que começou como interino e, entretanto, renovou até 2023.
No final da primeira volta, foi a vez de o Desportivo das Aves trocar José Mota, que conquistara a Taça de Portugal em 2017/18, por Augusto Inácio.
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