O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje esperar ver “brevemente” resultados das entidades organizadoras sobre os jogos de futebol que tiveram público nas bancadas, lembrando que esta “experiência” permite tirar conclusões para o futuro.
“Gostaria de ver e espero ver brevemente a conclusão a que chegaram as entidades organizadoras, relativamente a essa experiência”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo-se aos jogos de futebol que foram autorizados a receber público nas bancadas.
O Presidente da República, que falava aos jornalistas à margem de uma audiência, no Porto, com a Federação Portuguesa de Ciclismo e na qual esteve presente o vencedor da Volta a Portugal Edição Especial, Amaro Antunes, disse que a experiência vai permitir “tirar conclusões a tirar para o futuro”.
“Vamos ver o que as entidades organizadoras e de saúde pensam quanto ao futuro, e que futuro quanto a espectadores nos estádios de futebol”, referiu.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda estar “muito interessado” em conhecer as conclusões destas experiências “iniciais”, que permitiram às entidades “propor uma solução para o futuro mais ou menos próximo”.
Os jogos da seleção portuguesa frente à Espanha e à Suécia, ambos no estádio Alvalade XXI, foram autorizados a receber público, para, conforme explicou a 30 de setembro a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, servirem de "experiências-piloto" com o intuito de avaliar o comportamento das pessoas no estádio.
"Temos tido uma situação de precaução e coerência. A prioridade era a abertura das escolas e vermos o comportamento de toda esta dinâmica. Não estava previsto público nos estádios e foi em conformidade com isso que os jogos do Vitória de Guimarães e do Benfica não tiveram público", explicou a diretora-geral da saúde, referindo-se ao pedido que os dois clubes fizeram no sentido de poderem contar com adeptos nas respetivas tribunas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e nove mil mortos e perto de 37 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.067 pessoas dos 85.574 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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