O futebolista Ricardo Horta revelou hoje estar a viver a melhor época da carreira, um dia depois de ter renovado até 2026 com o Sporting de Braga, atestando a motivação para conquistas no campeonato e na Taça de Portugal.
“A equipa encara esta fase final da época, a fase de todas as decisões, muito motivada, sabendo que temos oito finais pela frente no campeonato e a final da Taça de Portugal, onde queremos chegar. Sabemos que podemos alcançar conquistas históricas para o clube e a nossa motivação está lá em cima”, disse Ricardo Horta, em declarações partilhadas pelo Sporting de Braga.
Sobre a extensão da sua ligação ao clube minhoto, por mais dois anos, até junho de 2026, Ricardo Horta expressou um sentimento de orgulho, pelos anos que já leva de clube, “uma vida”, e por tal significar o reconhecimento do seu trabalho e da sua dedicação ao Sporting de Braga.
O internacional português, de 28 anos, enverga a camisola bracarense desde 2016/17, quando chegou ao clube proveniente dos espanhóis do Málaga, numa primeira temporada por empréstimo.
Quando confrontado com o facto de os adeptos do clube o apelidarem de ‘GOAT’ [melhor de todos os tempos], Ricardo Horta não aprecia que o façam: “Não gosto que me intitulem dessa forma, os adeptos do Braga dizem que sou, mas eu gosto de me equiparar aos meus colegas porque o futebol é um jogo coletivo. Se uma equipa não estiver bem, jamais as individualidades irão sobressair”.
O capitão do Sporting de Braga confessa mesmo que a época em curso está a ser “a melhor da carreira, tanto a nível pessoal como profissional”, e garante que não liga ao que diz na comunicação social nem ao que se comenta nas redes sociais, preferindo focar-se no dia-a-dia dos treinos, nos jogos, em melhorar e evoluir.
Ricardo Horta tornou-se no marcador de sempre da história do clube ao marcar logo no primeiro minuto do jogo frente ao Famalicão, no final da época passada, ultrapassando Mário Laranjo, o anterior recordista, uma proeza que lhe chegou a parecer inalcançável, mas que, à medida que foi fazendo golos e se aproximou da marca, começou a acreditar que era possível.
“Quando entrei para o jogo com o Famalicão confesso que estava um bocadinho ansioso, porque era o último e não ia mudar grande coisa na classificação das duas equipas. Mas fiz logo o golo no primeiro minuto e tive uma descarga na ansiedade, fiquei muito feliz, tanto mais que tinha a minha família e muitos amigos presentes. Foi um momento muito especial para mim”, reconheceu.
A rematar, Ricardo Horta abordou o estatuto de capitão, referindo que sente “a responsabilidade de ser um exemplo, não só para os colegas, mas também para a massa associativa do Braga, para que esta olhe para si como alguém que dá tudo pelo clube”.
O Sporting de Braga segue no terceiro lugar da I Liga, com 59 pontos, após 26 jornadas, a 12 do líder Benfica e a dois do campeão FC Porto, segundo classificado.
Na Taça de Portugal, a formação comandada por Artur Jorge vai defrontar o Nacional nas meias-finais, em jogos marcados para quarta-feira, no Funchal, e 25 de abril, em Braga.
Os bracarenses, três vezes vencedores da Taça, procuram a sua oitava presença no encontro decisivo do troféu.
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