O presidente do Nacional, Rui Alves, mostrou no sábado "orgulho” pela subida à I Liga de futebol, pedindo ao Governo Regional da Madeira que avalie de forma clara e objetiva o retorno dado à região.
O líder nacionalista falou à RTP-Madeira, após a chegada da equipa a Arouca, depois de saber que o Nacional subiu de divisão, graças às derrotas de Académica e Penafiel.
"Sinto uma felicidade enorme, depois da descida de divisão na época passada e de termos concretizado o sonho de voltar à I Liga logo na época seguinte", começou por destacar o líder do emblema madeirense.
Referindo que foi “um dos mais otimistas relativamente à subida e mesmo quando as coisas não correram bem”, Rui Alves diz que sentiu que “a equipa tinha capacidade”, realçando “o ambiente criado pela equipa técnica, que há muito não se via no Nacional".
Depois de referir que de todos os candidatos à subida de divisão, o Nacional "é, se calhar aquele que tem um orçamento menor", Rui Alves deixou um recado àqueles que na época passada exibiram um caixão ao Nacional.
"Devem guardá-lo bem guardado, porque com certeza chegará a sua vez, porque ao longo da nossa história já demonstrámos por diversas vezes que temos muitas vidas", observou.
Na segunda-feira, a equipa será recebida pelo presidente dó Governo Regional da Madeira, na Quinta Vigia e aí Rui Alves conta passar uma mensagem ao líder governativo.
"A Região Autónoma, não sei se através da Sociedade de Promoção ou se da secretaria da vice-presidência da área Económica, fosse capaz de fazer um estudo sob o impacto do futebol profissional na economia da região", referiu.
Segundo Rui Alves destacou, a Madeira "voltará a ter dois clubes na I Liga, cuja transmissão televisiva, passará a ter pelo menos cinco horas semanais e, com isso, possa recuperar aquilo que se perdeu nestes últimos 15 anos”.
“Ou seja, pelo menos recuperar o nível de investimento do início do século, face a um setor que exige cada vez mais uma capacidade de intervenção no mercado que é muito caro para dotar as equipas de competitividade e que esse estudo servisse para uma mudança de paradigma, que se alterou para pior, através da intervenção pela via do Plano de Ajustamento feito na Madeira", explicou.
O dirigente diz ter achado "interessante um estudo feito pela região do Algarve, sob o impacto do golfe na economia local, que se traduziu em 500 milhões de euros".
A finalizar o líder nacionalista deixou bem vincado o desejo da continuidade do técnico Costinha.
"É nosso desejo e penso que também do treinador, cuja liderança foi fantástica. Vamos reunir esta semana e penso que não haverá problemas quanto à sua continuidade", garantiu.
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