Em grande forma e a brilhar a grande altura no AC Milan nos últimos tempos, Rafael Leão tem vindo a ser alvo de cada vez mais elogios em terras italianas pelas suas exibições ao serviço dos rossoneri em 2021/22, com oito golos e cinco assistências em 23 partidas disputadas no conjunto de todas as competições.
Para a 'Gazzetta dello Sport', Rafael Leão, depois de uns primeiros tempos menos conseguidos em Milão, iniciou uma 'vida nova' neste início de ano de 2022, em que soma três golos e duas assistências em quatro jogos, sendo claramente o jogador do AC Milan a atravessar um melhor momento nesta altura.
Aquela publicação escreve que o jovem avançado internacional português deixou de lado algumas atitudes criticadas por muitos no início, inclusive por Ibrahimovic, para se tornar agora quase no líder da equipa. "Aprendeu a jogar com um sorriso, a divertir-se em campo, a mudar a linguagem corporal", sublinha a 'Gazzetta dello Sport' num artigo dedicado por inteiro a Rafael Leão e ao seu crescimento nos tempos mais recentes.
O jornal lembra que, sobre Rafael Leão, Pioli disse certa vez: "Às vezes ele está no meio das nuvens, deve ter mais entusiasmo". Mas ressalva que isso faz parte do passado e fala agora num Rafael Leão "decisivo e prolífico; um 'homo-novus'", acrescentado que, nas últimas partidas, este carregou o Milan nos ombros: golo no 3-1 contra a AS Roma, algumas assistências na vitória sobre o Veneza, outro golo ante o Génova para a Taça de Itália e outro golo, segunda-feira, contra o Spezia, num jogo em que apesar de o Milan ter acabado derrotado ainda ganhou um pénalti (despediçado por Theo Hernandez).
Comparado a Thierry Henry
Os elogios da 'Gazzetta dello Sport' não se ficam por aí. "Entre dribles, rotações, cortes e arrancadas individuais, prova a todos que aquele rapazinho agora cresceu e mudou. E há até já em Itália quem compare Rafael Leão a uma lenda do futebol francês e mundial. "Faz-me lembrar os primeiros tempos de Titì [Thierry Henry], quando ele partia da esquerda para o centro", aponta Alessio Tacchinardi antigo colega do lendário internacional francês na Juventus.
Uma opinião corroborada por outro jogador da Juventus nessa era, Nick Amoruso: "Há algumas semelhanças", diz em declarações reproduzidas no mesmo artigo da 'Gazzetta dello Sport', que contudo ressalva uma diferença: o número de golos: "a lenda do Arsenal chegou aos 30 a jogar como número nove. Rafael Leão chegou a jogar a ponta-de-lança, já o fez várias vezes na carreira, no Sporting e no Lille, mas até agora tem mostrado dar o seu melhor como extremo ofensivo", conclui aquela publicação.
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