O ciclista espanhol Enric Mas, líder da equipa Movistar, afirmou hoje que disputar a Volta a Espanha no outono será “estranho”, mas garantiu que se vai preparar para desfrutar, manifestando-se satisfeito com a existência de datas para as competições.
“Pessoalmente, estou muito motivado, porque a organização do Tour já nos deu datas, mas é claro que sempre e quando todos estejam recuperados, porque a saúde é o mais importante”, disse em declarações à TVE.
O ciclista, de 25 anos, que já foi segundo na Vuelta em 2018 e 22.º no Tour em 2019, no seu ano de estreia, considerou “estranho” que a Volta a Espanha se realize em novembro, mas defendeu que espera estar na competição.
“Uma Vuelta no outono será estranha, mas vou preparar-me e aproveitar. Espero estar presente no Tour e na Vuelta”, salientou, deixando uma mensagem de agradecimento a todos os que trabalham para combater a pandemia da covid-19.
A Volta a França, que foi esta semana adiada, vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, enquanto a Volta a Itália e a Volta a Espanha, inicialmente prevista entre 14 de agosto e 06 de setembro, serão agendadas depois dos Mundiais, previstos para setembro, na Suíça.
O espanhol Mikel Landa, líder da Bahrain-McLaren, também ficou satisfeito com as novas datas para a Volta a França, o seu grande objetivo da época, explicando que também será importante para preparar a presença nos Mundiais.
“O Tour ter uma nova data é uma boa notícia. Tudo o que foi adiado e não suspenso é bom para o ciclismo, de modo a que tentemos volta ao normal o mais rápido possível. Também nos dá esperança para continuamos concentrados e a treinar”, frisou.
Landa explicou que as novas datas da Volta a França vão condicionar as Voltas a Itália e Espanha, pois o Tour é a corrida “mais importante”.
“Os Mundiais têm sido um objetivo meu desde o início da época e agora estarem tão perto do Tour beneficia-me, porque vou partir com uma boa pedalada. Espero fazer o Tour e os Mundiais, e depois a Vuelta", explicou.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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