A Itália venceu no domingo quatro das 14 finais disputadas no último dia de competição do Mundial de paraciclismo, conquistando 13 medalhas de ouro na prova que decorreu em Cascais, seguida pelos Países Baixos (9) e pela Grã-Bretanha (6).
Entre os cinco portugueses que estiveram em ação no Circuito Estoril no domingo, Luís Costa, nono classificado na prova de fundo de classe H5, obteve o melhor resultado.
O corredor luso ficou a 5.12 minutos do vencedor, Mitch Valize, dos Países Baixos, na prova de 67,2 quilómetros, que foi decidida ao ‘sprint’ com o francês Loic Vergnaud.
“Sei que ainda não estou em condições de arriscar ir ao choque. Vi-me num grupo com mais dois atletas e, como não estávamos a perder muito para a frente, colaborámos para tentar apanhar alguns dos outros atletas. Fico satisfeito, porque estou a evoluir bem e sinto-me muito motivado para o período que me separa de Tóquio”, lançou Luís Costa, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
Já Rúben Garcia e João Pinto competiram na classe H4, ocupando a 25.ª e a 26.ª posições, respetivamente, ficando ambos a uma volta do vencedor, o francês Riadh Tarsim, mais rápido num ‘sprint’ a cinco, que também levou ao pódio o alemão Vico Merklein, segundo, e o espanhol Luis Miguel García-Marquina, terceiro.
Em H4 também correram dois representantes da Seleção Nacional: Flávio Pacheco foi o 11.º classificado e Carlos Neves terminou na 14.ª posição. Foram ambos dobrados pelo vencedor, o holandês Jetze Plat, que revalidou o título mundial de fundo, juntando esta vitória à do contrarrelógio, na sexta-feira. O pódio completou-se com o austríaco Thomas Fruhwirth e com o suíço Fabien Recher.
Num Campeonato do Mundo em que participaram 39 países, 21 levam medalhas na bagagem, ficando Portugal, país organizador, fora desse lote.
“Saio daqui tranquilo, porque cumprimos as expectativas. O único sabor amargo foi na corrida de fundo de classe C2, na qual um descuido tático do Telmo Pinão o impediu de estar na discussão dos primeiros lugares. No geral, foi uma experiência positiva para todos os corredores que aqui estiveram e que merecem os parabéns por estarem a competir entre os melhores do mundo”, afirmou o selecionador português, José Marques.
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