A subida à Torre, na quarta etapa, vai regressar, quatro anos depois, à Volta a Portugal em bicicleta, cuja 81.ª edição foi hoje apresentada em Lisboa e que será corrida a norte do rio Tejo.
Após três anos de ausência, a subida ao ponto mais alto de Portugal continental volta a fazer parte do percurso, numa edição em que Santo António dos Cavaleiros, em Loures, será o ponto mais a sul.
Em 04 de agosto, 145 quilómetros após a saída de Pampilhosa da Serra, que se estreia na Volta, os ciclistas vão subir à Torre, uma contagem de montanha de categoria especial, ascendendo pela Covilhã e pelas Penhas da Saúde.
Além desta etapa, as grandes decisões devem ficar reservadas para os dois últimos dias, com a subida à Senhora da Graça, em Mondim de Basto, e o contrarrelógio final, no Porto.
Na nona e penúltima etapa, em 10 de agosto, a corrida vai chegar à Senhora da Graça, uma subida de primeira categoria, 133,5 quilómetros da partida de Fafe, onde em 2018 o espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto) foi coroado vencedor.
No dia seguinte, a Avenida dos Aliados, no Porto, vai acolher o pódio final, após um contrarrelógio de 19,5 quilómetros, com partida em Vila Nova de Gaia e a cidade invicta.
A 81.ª edição da Volta a Portugal vai começar em Viseu, com um prólogo de seis quilómetros, em 31 de julho, antes de, no dia seguinte, os ciclistas fazerem a ligação entre a estreante Miranda do Corvo e Leiria (174,4 quilómetros), numa das poucas oportunidades para 'sprinters'.
Santo António dos Cavaleiros recebe o final da segunda etapa, com uma contagem de terceira categoria, após a mais longa ligação da corrida, com uma extensão de 198,5 quilómetros, desde a Marinha Grande.
Outra das chegadas sem contagem de montanha coincidente com a meta vai acontecer na terceira etapa, com a também longa (194,1 quilómetros) ligação entre Santarém e Castelo Branco.
Após a subida à Torre, e a anteceder o dia de descanso, mais uma etapa dura, com a chegada à cidade mais alta de Portugal, a Guarda, com a meta a coincidir com uma contagem de terceira categoria. A tirada começa em Oliveira do Hospital, com os ciclistas a terem de percorrer 158 quilómetros.
Apesar de ter apenas três contagens de terceira categoria do início da corrida, a sexta etapa não será fácil, com um percurso de constante sobe e desce entre Torre de Moncorvo e Bragança (189,2).
Será desta capital de distrito que sairá uma dura sétima etapa, que partirá igualmente de Bragança, com a meta a estar instalada no Alto do Larouco (primeira categoria), em Montalegre, 156,2 quilómetros após a partida.
Antes das duas últimas etapas, os ciclistas não terão grande tempo para descansar, uma vez que a oitava etapa também termina em alto, com uma contagem de terceira categoria, em Santa Quitéria, em Felgueiras, 156,6 quilómetros após a partida em Viana do Castelo.
Em relação às equipas, destaque para a presença de cinco equipas continentais profissionais, com a portuguesa W52-FC Porto, dominadora das últimas edições, a ter a companhia das espanholas Caja Rural e Euskadi-Murias, da israelita Israel Cycling Academy e da francesa Arkea Samsic.
As equipas continentais portuguesas Sporting-Tavira, Aviludo-Louletano, Vito-Feirense-PNB, Efapel, Rádio Popular-Boavista, Miranda-Mortágua, LA Alumínios e Oliveirense-Inoutbuild também vão estar presentes.
A completar o lote de equipas vão estar, igualmente do terceiro escalão, a espanhola Euskadi, a angolana Sicasal-Bai, a colombiana Team Medellín, a sul-africana Protouch, a irlandesa Evo Pro Racing e a suíça SRA.
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