Miguel Oliveira (KTM) admitiu esta terça-feira que ainda não está "a 100%", depois da cirurgia ao ombro em novembro, mas que ficou "com muito otimismo" depois dos testes com a nova mota, realizados na Malásia.
"O primeiro contacto com esta mota deixou-nos com muito otimismo. Vamos continuar o nosso trabalho nos próximos três dias, para extrair o máximo partido desta mota para 2020", disse o piloto português, que inicia esta semana a segunda temporada no Mundial de MotoGP.
O piloto de Almada foi esta terça-feira o terceiro mais rápido de uma primeira sessão de contacto com as novas motas reservada aos estreantes, pilotos de teste e equipas ainda em desenvolvimento, como a KTM e a Aprilia, numa sessão de ensaios realizada na pista de Sepang, na Malásia, terminando a 304 milésimos de segundo do mais rápido, o espanhol Pol Espargaró (KTM).
No entanto, Miguel Oliveira admite que ainda não recuperou totalmente da cirurgia a que foi submetido ao ombro lesionado numa queda sofrida no Grande Prémio da Grã-Bretanha, em Silverstone, a 25 de agosto.
"Fisicamente foram três dias duros. Chegar sem andar de mota há mais de três meses e vir fazer um teste na Malásia é um choque muito grande para o corpo. O plano que a equipa desenhou foi muito doseado a nível físico e pude resguardar-me para os próximos três dias", explicou.
"Não me sinto ainda completamente a 100%, mas estou bastante otimista em chegar à primeira corrida com a força e a resistência muscular suficiente para ser competitivo todas as voltas", concluiu o piloto português.
De sexta-feira a domingo realiza-se a primeira sessão oficial de testes, já com a totalidade dos pilotos e equipas, também em Sepang.
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