O tenista sérvio Novak Djokovic eliminou hoje o francês Lucas Pouille, para marcar encontro com o espanhol Rafael Nadal na final do Open da Austrália, primeiro ‘major’ da temporada, e lutar pelo sétimo título em Melbourne Park.
Sem surpresa, o número um do ranking ATP confirmou o favoritismo de quem tem sob a sua alçada 14 troféus do ‘Grand Slam’, seis dos quais conquistados nos Antípodas (2008, 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016) frente a um jovem, de 24 anos, a disputar a sua primeira meia-final de um ‘major’, que cedeu pelos parciais de 6-0, 6-2 e 6-2, em uma hora e 23 minutos.
Naquele que foi o primeiro encontro entre os dois, Djokovic dominou por completo Pouille (31.º ATP), treinado por Amélie Mouresmo, antiga número um mundial e campeã na Austrália em 2006, ao cometer apenas cinco erros diretos em três ‘sets’ e apontar 24 ‘winners’, face aos 18 pontos ganhantes e 27 erros não forçados do adversário.
“Foi um dos melhores encontros que fiz neste ‘court’. Tudo funcionou bem, até melhor do que imaginava. É difícil para o Lucas [Pouille], mas ele fez um grande torneio até às meias-finais e desejo-lhe o melhor para o resto da temporada”, afirmou Djokovic.
Depois de eliminar o russo Daniil Medvedev na quarta ronda, o japonês Kei Nishikori nos quartos de final, por desistência do nipónico, e Lucas Pouille nas meias-finais, o sérvio vai tentar alcançar um recorde de sete títulos na Austrália diante Rafael Nadal, número dois mundial, que procura vencer em Melbourne Park pela segunda vez, depois do triunfo em 2009, e conquistar o 18.º ‘major’ da carreira.
A final do Open da Austrália será o 53.º confronto entre os dois, sendo que Novak Djokovic venceu os últimos sete encontros disputados em piso rápido e a última vez que perdeu foi na final do US Open em 2013.
Nadal e Djokovic, de 32 e 31 anos, respetivamente, não se defrontam numa final de um ‘Grand Slam’ desde a vitória do espanhol em Roland Garros, em 2014, e a última vez que mediram forças no ‘major’ da Ásia-Pacífico foi em 2012, quando o sérvio levou a melhor em cinco ‘sets’, ao cabo de quase seis horas.
“Não acredito que este ano se chegue tão longe. Foi uma experiência que acontece uma vez na vida”, defendeu.
Ainda antes da última meia-final masculina ficaram conhecidos os primeiros vencedores da 107.ª edição do Open da Austrália, as campeãs de pares femininos, a australiana Samantha Stosur e a chinesa Shuai Zhang, que derrotaram a francesa Kristina Mladenovic e a húngara Timea Babos, por 6-3 e 6-4, em pouco mais de uma hora e 30 minutos.
Stosur, que nunca havia passado da quarta ronda em singulares e tinha cedido na final de pares em 2006, conquista assim, aos 34 anos, o segundo ‘major’ da carreira, depois da vitória individual no US Open, em 2011, batendo a dupla campeã de 2018.
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