A Federação Francesa de Ténis (FFT) e o município de Paris asseguraram hoje que a ampliação do complexo de Roland Garros deve estar concluída em 2018, apesar do processo que decorre num tribunal administrativo por pressão de grupos ecologistas.
«Temos o dever de ser bem-sucedidos nesta modernização para assegurar a continuidade de um evento que contribuiu na projeção mundial do nosso país. Queremos oferecer uma joia maravilhosa a um dos maiores eventos desportivos do mundo», assumiu o presidente da FFT, Jean Gachassin.
O projeto para Roland Garros compreende uma ampliação da superfície do torneio de 8,5 para 12,5 hectares, a construção de um teto retrátil no “court” Philippe Chatrier e de um novo “court” de 1400 metros quadrados, com 5.000 lugares.
A remodelação, que vai custar 340 milhões de euros, devia estar concluída em 2016, no entanto, o atraso nas obras faz fixar em 2018 a data da inauguração do novo espaço na Porte d’Auteuil, no oeste parisiense.
O atraso deve-se, entre outros fatores, à decisão do Tribunal Administrativo de Paris de rejeitar o acordo assinado entre a FFT e o consórcio de Roland Garros, num processo movido por grupos ecologistas que estão contra a ampliação que ocupará parte dos jardins de Auteuil.
A edição de 2013 do “Grand Slam” francês arranca este domingo e termina com a consagração do vencedor masculino a 9 de junho.
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