O candidato da lista B pretende, caso seja eleito, falar com o técnico portista sobre a sua visão para o clube e, principalmente, sobre a direção desportiva.
O candidato que se estreia nestas eleições do FC Porto explicou, em exclusivo ao SAPO Desporto, quais as intenções da sua candidatura para o clube. Seja qual for o resultado no dia 27, promete trabalhar para a unificação do emblema azul e branco.
André Villas-Boas é candidato pela primeira vez, no lado oposto da barricada daquele que foi o responsável por lhe dar a oportunidade de treinar o FC Porto. Agora, Villas-Boas quer assumir outras funções, para dar um novo rumo ao clube que considera ter ficado preso aos êxitos do passado.
André Villas-Boas exigirá que o líder da LPFP, Pedro Proença, mantenha o compromisso de que "ninguém vai ficar a perder" com a centralização, sobretudo FC Porto, Benfica ou Sporting.
O antigo treinador portista falou também sobre a centralização dos direitos televisivos: "Já é a segunda vez que o Benfica emite 'soundbites' de não querer respeitar a Liga Centralização, o que é grave".
Quanto às claques do FC Porto, o atual candidato à presidência diz que caso seja eleito o relacionamento com as claques ainda está por "definir", mas que é necessária uma análise sobre as perdas de valor na bilhética.
No dia em que Pinto da Costa celebra 42 anos na presidência do FC Porto, Villas-Boas elogiou a "dedicação incansável, visão inigualável e amor inabalável pelo clube".
O ato eleitoral decorrerá em 27 de abril, entre as 09:00 e as 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto, numa altura em que Pinto da Costa está a cumprir o 15.º mandato consecutivo, desde 1982, que lhe atribui o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.
Villas-Boas concorre com Jorge Nuno Pinto da Costa e com Nuno Lobo à presidência dos azuis e brancos.
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