Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024 vão decorrer na capital de França entre 26 de julho e 11 de agosto (Olímpicos) e de 28 de agosto a 08 de setembro (Paralímpicos).
Thomas Bach considera que “ainda não chegou o momento” de falar da questão, com fações que apelam a que russos e bielorrussos continuem suspensos da competição internacional, e outros que pedem a sua reintegração.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, que os desportistas russos e bielorrussos estão banidos da maioria dos eventos desportivos.
Em entrevista à rádio pública France Info, Anne Hidalgo contrariou uma ideia que tinha deixado no fim de janeiro, em que abria a possibilidade de os atletas russos participarem sob bandeira neutra.
"Os princípios olímpicos e a guerra são opostos fundamentais. A Rússia deve parar a agressão e o terror e, só então, será possível falar sobre a participação russa no contexto do movimento olímpico", escreveu o presidente no Telegram.
José Manuel Constantino advoga que é melhor “aguardar pelos novos desenvolvimentos” quanto aos sinais do COI, assumindo que neste momento “é prematuro fechar qualquer cenário, pois todos estão em aberto”.
Comité Olímpico Internacional recomendou a readmissão de atletas russos e bielorrussos em competições internacionais sob bandeira neutra e sob outras condições.
Posição de Thomas Bach foi duramente criticada por vários membros da assembleia, que lamentaram ter de compartilhar o espaço onde o evento decorre com representantes russos e bielorrussos, enquanto os ucranianos trabalham à distância.
Este passo aponta a Paris2024, que o COI espera serem os primeiros Jogos Olímpicos com paridade de género, com 50% de quotas para cada, depois de em Tóquio2020, em 2021, a representação feminina ter sido de 48%.
“Que a bandeira ucraniana seja içada bem alta. Para tal, o COI vai triplicar os fundos previstos antes da invasão, de 2,5 para 7,5 milhões de dólares (7,2 milhões de euros)”, declarou, em Kiev, ladeado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O movimento olímpico vai apoiar com perto de um milhão de euros um programa de apoio e formação a treinadoras de várias modalidades, anunciou o Comité Olímpico Internacional (COI), beneficiando cerca de 100 profissionais.
Presidente do Comité Olímpico Português falou sobre as consequências desportivas do conflito militar que opõe Rússia e Ucrânia, à margem da sua presença Gala do Desporto que esta noite decorre no Casino do Estoril.
Quando não for possível excluir os atletas ou equipas, o COI sugere que estes não possam competir sob a bandeira e o hino quer da Rússia quer da Bielorrússia, mas como verdadeiramente “neutros”.
Comité Olímpico Internacional pediu a todas as federações desportivas internacionais que cancelem ou mudem de local quaisquer competições planeadas para solo russo ou bielorrusso, na sequência da invasão à Ucrânia.
O COI garante estar “profundamente preocupado com a segurança da comunidade olímpica na Ucrânia” e acrescenta ter “criado um grupo de trabalho para acompanhar a situação e coordenar a assistência humanitária a membros dessa comunidade”.
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