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Depois de, na sexta-feira, 16 jogadores da União de Leiria terem anunciado a rescisão dos seus contratos, devido a salários em atraso, o clube leiriense evitou a falta de comparência ao apresentar com oito jogadores na receção ao Feirense, no Estádio Municipal da Marinha Grande.

Sem nomear responsáveis, João Bartolomeu considera «grave e curioso» o caso que afeta a União de Leiria, estranhando as razões que levam a equipa a ser «alvo deste ataque».

O jogador estava na ficha de jogo para entrar em campo, mas tal não aconteceu.

A equipa comandada por José Dominguez entrou com oito jogadores em campo.

«Já havia uma proposta em cima da mesa que resolvia metade do solicitado pelos jogadores. Acho estranho terem abdicado de receber essa quantia em troco de, aparentemente, não terem recebido nada», disse o presidente da Liga.

Também presente na Marinha Grande esteve o médio Keita. No entanto, o jogador acabou por não subir ao relvado, apesar de o seu nome constar na ficha oficial de jogo distribuída aos jornalistas.

Se os jogadores não comparecerem no jogo com o Feirense, a SAD ameaça com a «instauração dos competentes procedimentos disciplinares e judiciais, indemnizatórios».

O presidente disse que o futebol português «é motivo de chacota».

Jogadores da União de Leiria rescindiram contrato com o clube esta sexta-feira.

Os seis jogadores que não rescindiram contrato compareceram na manhã de hoje no treino agendado pelo treinador José Dominguez, no Estádio Municipal da Marinha Grande.

Nesta sexta-feira, 16 jogadores da União de Leiria rescindiram coletivamente. Os três jogos que faltam até ao final da Liga podem não se realizar.

Segundo o presidente, a União de Leiria é o «bode expiatório» e a rescisão não foi feita «levianamente».

Com quatro meses de salários em atraso, o plantel profissional da União de Leiria tinha uma greve marcada para os três últimos jogos do campeonato

A Liga de clubes acusou hoje o Sindicato dos Jogadores Profissionais (SJPF) de má gestão do Fundo de Garantia Salarial e «discriminação positiva» dos futebolistas do União de Leiria em relação aos restantes com salários em atraso.

Evangelista considerou «vergonhosa» a atitude de alguns presidentes, que entendem que «não pagar um ou dois salários é normal» e, «não satisfeitos, não pagam três, quatro e cinco meses».

«O que o presidente do Sindicato exige é que a Liga efetue o pagamento avultado de salários a cerca de 20 jogadores do UD Leiria, discriminando positivamente estes em relação aos demais», refere a nota, questionando: «Onde é que está a justiça e a equidade da situação».

União de Leiria está a atravessar uma grave crise financeira.

Os jogadores da União de Leiria entraram com um pré-aviso de greve para o jogo com o Feirense.

Os jogadores da União de Leiria têm três meses de salário em atraso e esta segunda-feira tiveram o apoio do Sindicato de Jogadores para avançar com o pré-aviso de greve ao jogo com o Feirense, domingo.

Jogadores da União de Leiria apresentaram um pré-aviso de greve ao jogo com o Feirense, já neste fim-de-semana, que só será levantado caso sejam pagos três meses de ordenado.

A difícil situação que vive a União de Leiria já levou à rescisão de cinco jogadores e à apresentação da demissão da presidência da SAD de João Bartolomeu.

Devido às dificuldades financeiras cinco jogadores já rescindiram com o clube: Diego Gaúcho, Maykon, Obradovic, Luís Leal e Hugo Alcântara.