Atleta português assumiu a liderança da final do triplo salto ao segundo ensaio, viu essa liderança fugir por breves instantes antes do derradeiro salto, mas recuperou-a com a marca de 17,91 e arrecadou mesmo o ouro.
O presidente do COP espera que o diferendo com o Benfica possa ser “ultrapassado, para [Pichardo] voltar a ser o grande atleta que é”, mas recusou intervir: “Não nos metemos no trabalho das federações com os clubes, nem dos clubes com os atletas”, advertiu.
O saltador luso abriu no estádio Rei Balduíno com 17,23 metros e depois evoluiu para 17,33. Prescindiu do terceiro e quarto saltos, para se resguardar, finalizando com um ‘nulo’ e um salto final a 17,05, quando já sabia que ficava em primeiro.
Prata em Paris 2024 valeu ao atleta português nascido em Cuba a sua segunda medalha olímpica, depois do ouro em Tóquio 2020. É o sexto atleta luso a lograr duas medalhas olímpicas.
Pichardo falhou o objetivo de se tornar no primeiro atleta a conquistar dois ouros olímpicos por Portugal, mas somou mais uma medalha para as cores nacionais.
A prestação em Tóquio superou no ‘medalheiro’ a de Los Angeles1984, onde Carlos Lopes conquistou o primeiro título olímpico para Portugal, que festejou ainda os bronzes de António Leitão (5.000 metros) e de Rosa Mota (maratona).
Os dois saltadores prometem animar de sobremaneira a prova do triplo salto nos próximos Jogos Olímpicos em Paris, que deverá ser das mais concorridas de sempre.
A competição do triplo em Paris2024, marcada para os dias 07, com a qualificação, e 09 de agosto, com a final, promete ser bem mais renhida do que a que o coroou campeão olímpico em Tóquio2020
O saltador questionou marca do novo campeão da Europa e o porquê de a régua eletrónica ter funcionado quando o espanhol logrou 17,96 metros e não no “grande salto”, tendo voltado a funcionar “um minuto depois”, quando Pichardo voltou a saltar.
Depois de abrir o concurso com 17,51 metros, o campeão olímpico em Tóquio2020 ‘voou’ para uma marca histórica, conseguindo novo recorde nacional e dos Europeus, ficando a quatro centímetros dos 18,08 que conseguiu em 2015
O cubano Lázaro Martínez venceu a competição marroquina, com 17,10 metros, a melhor marca do ano e o recorde do meeting, batendo os 16,62 de Nelson Évora, que vigoravam desde 08 de julho de 2014.
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