Pinto da Costa visitou esta quinta-feira à noite a casa do FC Porto de Espinho, na condição de candidato à presidência do clube azul e branco, e voltou a atacar Villas-Boas.

"Quando normalmente seria mais cómodo e se calhar eu merecia poder gozar os meus últimos anos apenas a ver o FC Porto sem responsabilidades, entendi que o devia fazer. Porque não gostei da forma como outra candidatura se apresentou e sobretudo com os seus apoiantes", disse o líder portista.

Ao lado de Vítor Baía, vice-presidente do clube azul e branco e João Keohler, o líder portista apontou Joaquim Oliveira, da Olivedesportos, como sendo o grande inimigo dos dragões, ele que é um dos nomes fortes da lista apresentada pelo ex-treinador portista.

"Todos nós sabemos que o grande inimigo do FC Porto de há uns anos para cá é o Sr. Joaquim Oliveira da Olivedesportos. Todos sabemos que não aceitou de maneira nenhuma que nós tivéssemos trocado 320 milhões que nos davam por 450 que nos deu a MEO e por isso apoiam essa candidatura", acusou.

Questionado sobre se o parecer negativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, conhecido esta semana, poderia inviabilizar a construção da academia na Maia, o líder portista deixou uma certeza. "Há total viabilidade para se fazer. Hoje mesmo estive numa reunião com um representante da Câmara Municipal da Maia e vamos assinar para a semana todos os contratos. Isso não é impeditivo", disse, sem detalhar a que se referem os ditos contratos.

Pinto da Costa deixou também elogios à equipa portista e abriu o jogo quanto à parceria com o investidor estrangeiro.

"É uma equipa extremamente jovem, reconhecida em toda a Europa como uma das melhores. Teve a infelicidade de falhar nos penáltis, como falhou o Inter. É isso que eu não quero ver desmantelado, porque já ouvi que a solução era vender dois ou três jogadores. Não. Nós temos negócios feitos que nos vão permitir resistir, digamos, aos ataques que são feitos aos nossos jogadores”, acrescentou, revelando um pouco mais da parceria com a Legends: “Já temos garantidos 50 milhões da ida ao Mundial de Clubes, para a próxima época, e ainda cerca de 65 milhões num negócio que fizemos em que 50 milhões vão ser efetivos e os outros 15 são para alterações e grandes melhoramentos no Estádio Dragão."

Por fim, o dirigente prometeu ainda apresentar mais nomes até ao prazo legal, a saber, 10 dias antes das eleições. Para já, para além de João Keohler, Marta Masssada também faz parte da lista de recandidatura.