A tarefa do Sporting de Braga de anular a desvantagem de quatro golos diante da Fiorentina para chegar aos oitavos de final da Liga Conferência Europa de futebol “é difícil, mas não impossível”, disse hoje Artur Jorge.

“Temos consciência de dificuldade da tarefa que temos pela frente. Em termos de prioridade iremos procurar ser competitivos para vencer o jogo, essa será a primeira missão”, disse o treinador dos bracarenses na conferência de imprensa de antevisão antes do treino no recinto italiano.

Os minhotos foram goleados por 4-0, em Braga, na primeira mão do play-off de acesso aos ‘oitavos’ da Liga Conferência.

Artur Jorge considera que a “tarefa é difícil, mas não impossível”, mas notou que a equipa terá de “ser muito sólida e rigorosa”.

“Temos de ter a frieza e a serenidade de perceber que o objetivo principal é entrar em campo para vencer, fazendo um bom jogo. Queremos tentar replicar o que de bom fizemos no primeiro jogo e tentar fazer menos erros individuais, que nos condicionaram muito. Espero que seja o contrário e que possamos ter um dia bom”, disse.

A Fiorentina empatou, em casa, na última jornada no campeonato italiano (1-1, com o Empoli), o que originou críticas dos seus adeptos, mas Artur Jorge desvalorizou esse resultado e disse esperar um adversário “com a mesma seriedade com que entrou em Braga”.

“Espero uma Fiorentina que tem demonstrado valor individual e coletivo, ainda que não esteja expresso na sua classificação na Serie A, mas vai apostar muito nesta competição. Vai respeitar-nos e entrar neste jogo com a mesma seriedade com que entrou em Braga”, disse.

Artur Jorge revelou que vai apostar em alguns jogadores que têm jogado menos, porque “merecem” essa oportunidade, e explicou que Al Musrati não viajou mais por uma gestão da sua condição física, baixa que se junta a Tormena, castigado.

As reviravoltas de resultados desta grandeza são raras, mas existem e são elas que “alimentam a possibilidade” do Sporting de Braga, notou o treinador, ainda que tenha reforçado essa dificuldade.

“Depende muito do contexto do jogo. Claro que entrar em campo a perder 4-0 é uma desvantagem grande, mas temos que tentar lutar e, em primeiro lugar, pôr-nos em vantagem”, disse.