Os cidadãos portugueses que se deslocarem à África do Sul para assistir ao Mundial de futebol 2010 vão ter o apoio de alguns agentes de segurança lusos e dispor de um serviço de emergência consular.
As medidas que visam proteger os portugueses durante o Mundial, de 11 de Junho a 11 de julho, foram apresentadas hoje pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, que apelou a que todos os que viajem "façam o registo de viajante".
"Queremos ter a garantia de que, em caso de emergência, conseguimos contactar as pessoas", afirmou António Braga, acrescentando que, de acordo com as últimas estimativas, deverão deslocar-se à África do Sul cerca de 4000 portugueses.
Na África do Sul, acrescentou António Braga, seis agentes da PSP e dois militares da GNR "vão integrar as equipas de policiamento local que estarão presentes nas imediações dos estádios onde Portugal vai jogar".
O governante referiu ainda que essas equipas vão integrar também "cerca de 60 polícias sul-africanos que dominam a língua portuguesa".
Todos os conselhos que, segundo António Braga, "permitirão minimizar as ocorrências" estão contidos num folheto que será distribuído pelas agências de viagens.
A segurança vai também ser mais apertada nas imediações do hotel onde ficará instalada a selecção portuguesa na África do Sul, país onde residem cerca de 450 000 portugueses.
Além dos avisos, o folheto, que faz parte de uma campanha mais vasta na qual se inclui um anúncio publicitário, disponibiliza o número de telefone do gabinete de emergência na África do Sul, bem como contactos de hospitais.
Segundo o coordenador da operação, o intendente Pedro Teles, "a maior prevenção de incidentes passa por conseguir fazer cumprir as medidas de segurança aconselhadas pela secretaria de Estado".
O serviço de emergência consular vai permitir a emissão de documentos como passaporte e cartão do cidadão, em dois dias, caso estes sejam perdidos.
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