Brasil (cinco títulos), Itália (quatro), Alemanha (três), Argentina e Uruguai (ambos dois) e França e Inglaterra (os dois com um) garantiram, com maior ou menor dificuldade, o direito a lutar pelo troféu, pela primeira vez em África.
Desde que a França venceu a prova em 1998 e passou a haver sete campeões do Mundo, estes repetem a presença simultânea de 2002 e que não se verificou em 2006, já que, então, o Uruguai não conseguiu passar a fase de qualificação.
Para o Mundial2010, a lógica imperou em quase todos os continentes, embora na Europa tenha havido várias selecções a surpreender pela negativa, face a um passado de respeito e a um naipe de jogadores que merecia competir entre os melhores.
A República Checa é um dos exemplos, tendo ficando em terceiro num grupo com as surpreendentes Eslováquia (estreante) e Eslovénia: assim, ficam de fora jogadores do valor de Petr Cech, Tomas Rosicky ou Milan Baros.
Os vizinhos da Ucrânia caíram no "play-off" frente à Grécia e assim Shevchenko e Milevskiy ficam a ver o mundial pela TV, tal como os búlgaros Berbatov e Petrov.
Portugal deixou pelo caminho a Suécia e a sua maior estrela, Zlatan Ibrahimovic, bem como a Hungria, que já esteve em nove mundiais, mas falha o apuramento desde 1986.
A Rússia caiu aos pés da Eslovénia e com isso Andrei Arshavin e Roman Pavlyuchenko não vão poder brilhar em África, tal como os croatas Ivica Olic e Eduardo da Silva.
Sete vezes vencedor da Taça das Nações Africanas, incluindo as três últimas edições, o Egipto é, mais uma vez, o grande ausente entre os africanos.
O Senegal, sétimo em 2002, na sua única participação na prova, também ficou de fora, tal como Marrocos, que já esteve em quatro certames, e a Tunísia, de Humberto Coelho, que vinha de três presenças consecutivas em fases finais.
Na América do Sul não houve surpresas, embora se registe a ausência do Equador, que esteve presente em 2002 e 2006, neste último caso com um surpreendente 12.º lugar.
A Arábia Saudita, treinada na última fase pelo português José Peseiro, também ficou pelo caminho, na Ásia, e não pode atingir a quinta presença consecutiva em mundiais.
Na Oceânia, agora sem a Austrália, que fez o apuramento via Ásia, a Nova Zelândia mostrou ser a mais forte, ganhando o bilhete final no "play-off" intercontinental contra o Bahrein.
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