Na Covilhã, onde a “equipa das quinas” prepara a presença na África do Sul, é fácil ouvir a típica corneta sul-africana, a qualquer hora e em qualquer lugar, na rua ou nos treinos da selecção portuguesa.
“Os portugueses são bons a tocar vuvuzela. Ouvi um miúdo de oito anos a tocar tão alto como eu consigo. Toda a gente pode tocar vuvuzela e toda a gente já está familiarizada com ele”, afirmou Mahbuti.
O sul-africano, que anda pelo país a ensinar a tocar vuvuzela, explicou à Agência Lusa o quão fácil é retirar som da corneta: “É apenas um método de vibrar os lábios, depois pôr a vuvuzela na boca e soprar”.
Mas nem todos conseguem tocar, como acontece com Paulo Carvalho, que, equipado com as cores da selecção portuguesa, acredita que vai “ser campeão do Mundo”.
“É preciso prática. Complicado não deve ser. Estou a ver primeiro como é que é a técnica para depois transmitir aos jogadores”, referiu.
Também Mabhuti acredita na equipa das “quinas”, “uma selecção muito forte, que tem um dos melhores jogadores do Mundo da actualidade”.
“Estou muito optimista. Penso que eles vão muito longe. Com a adopção da cultura da vuvuzela vão ter muito apoio”, referiu.
Na África do Sul, Mabhuti garantiu que os jogadores e os adeptos vão encontrar “pessoas muito alegres”.
“Estamos todos muitos felizes e orgulhosos por irmos receber o Mundial 2010. Vai ser uma alegria, toda a gente tem de ir lá sem se preocupar com nada”, concluiu.
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