O Sporting venceu esta tarde o Desportivo de Chaves por 3-0 , em jogo da 34ª e última jornada da Primeira Liga. Em dia de festa do novo campeão nacional em Alvalade, os leões brindaram Alvalade com uma bela exibição, onde a figura maior acabou por ser Luís Neto. O central não marcou mas foi o destaque maior do jogo, sendo brindado com uma enorme ovação aquando da sua substituição.
No que diz respeito aos onzes, Rúben Amorim fez três alterações relativamente à equipa que começou a partida diante do Estoril-Praia. Luís Neto, que assumiu a braçadeira de capitão, Nuno Santos e Hjulmand ocuparam os lugares de Diomande, Matheus Reis e Daniel Bragança.
Três foram também as mudanças feitas por Moreno Teixeira no Desportivo de Chaves. Em comparação com a equipa que começou o jogo diante do Famalicão na última jornada, o técnico dos flavienses fez entrar Ricardo Guima, Hélder Morim e Benny para os lugares de Nwakali, Dário Essugo e Rúben Ribeiro.
Gyokeres ainda e sempre
Utilizando o equipamento que irá utilizar na próxima época, os leões criaram a primeira oportunidade logo aos dois minutos, com Morita, já dentro da área a obrigar Gonçalo Pinto a boa defesa. Poucos minutos depois Gonçalo Inácio correspondeu de cabeça a um livre na direita, mas a bola esbarrou no poste.
Apesar de já ter o seu destino traçado, o Desportivo de Chaves não se remeteu exclusivamente à defesa, procurando sempre as transições ofensivas; primeiro Paulo Vítor e depois Sanca, ameaçaram a baliza de Diogo Pinto, para desagrado de Rúben Amorim.
Aos 14 minutos, Francisco Trincão caiu dentro da área, o que levou Manuel Oliveira a assinalar grande penalidade, decisão que acabou por reverter após consulta das imagens. Contudo os leões continuaram a carregar, ameaçando frequentemente a área dos flavienses, onde Gonçalo Pinto fazia de tudo para adiar o golo leonino.
Contudo tal golo acabaria mesmo por chegar; Guima a cortar com o braço um cruzamento de Nuno Santos e Manuel Oliveira desta feita a assinalar mesmo penálti após consultar o VAR. O público que encheu Alvalade pediu que fosse Luís Neto a marcar, mas foi mesmo o inevitável Gyokeres a colocar os leões em vantagem no marcador.
Em vantagem, a equipa da casa continuou a carregar; cinco minutos após o golo, Trincão foi assistido por Gyokeres dentro da área mas, com tudo para marcar, atirou por cima. Mais cinco minutos e agora foi Luís Neto de cabeça a obrigar Gonçalo Pinto a defesa apertada.
Apesar do esforço do GD Chaves, a partida tinha apenas o sentido da baliza transmontana, e foi sem surpresa que o Sporting aumentou a vantagem; 38 minutos e uma bom desenho do ataque leonino permite a Esgaio servir Gyokeres que, no coração da área e de costas para a baliza, trabalhou e rematou à meia volta para o 2-0.
Até ao intervalo os leões até voltaram a meter a bola na baliza, novamente por intermédio de Gyokeres, contudo o golo foi anulado devido a uma falta de Coates que deu origem à jogada. Antes da marcação do livre, Junior Pius agrediu Morten Hjulmand e Manuel Oliveira mostrou o cartão vermelho direto ao jogador do Desportivo de Chaves.
Alvalade de pé para Luís Neto
Apesar de começar a segunda parte em inferioridade numérica, as primeiras oportunidades da etapa complementar pertenceram mesmo ao Desportivo de Chaves; primeiro foi Paulo Victor a fugir pela direita e a cruzar ao segundo poste onde surgiu João Correia a cabecear ao lado. Pouco depois foi Jô Baptista a tirar dois adversários do caminho e a servir Paulo Victor no coração da área, mas o avançado não conseguiu finalizar.
Tal como na primeira parte, os flavienses entraram determinados a, pelo menos, a dar trabalho à defesa do Sporting. Contudo, o resultado foi idêntico ao do primeiro tempo, com os leões a recuperarem o controle do jogo, aproveitando para aumentar a vantagem no marcador; 55 minutos e um belo cruzamento de Nuno Santos pela esquerda encontrou Paulinho no coração da área para o 3-0.
Apesar dos golos, o grande momento do jogo estava reservado para uma substituição; aos 57 minutos Luís Neto foi saiu, para dar lugar a St.Juste, naquele que foi o seu último jogo de leão ao peito. O central leonino foi alvo de uma homenagem e ovação estrondosas dos adeptos do Sporting, que durante largos minutos, aplaudiram o número '13'.
Até final o jogo limitou-se a ser uma grande festa, onde a única dúvida incidia sobre quão gorda seria a vitória sportinguista. Os leões iam atacando, com maior ou menor intensidade, em busca de mais golos, perante um Chaves que tentou lutar com as armas que tinha, mas que nunca foi capaz de incomodar Diogo Pinto. Ainda houve tempo para Pedro Gonçalves, de livre, acertar na trave, antes do apito final...e do início da festa (mais uma).
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