Os sócios do Vitória de Guimarães, da I Liga portuguesa de futebol, aprovaram hoje, por maioria, o relatório e contas da época 2019/20 e o orçamento para a época 2020/21, em assembleia geral, informaram hoje os minhotos no sítio oficial.
Numa reunião magna decorrida no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, que poderia acolher um máximo de 282 pessoas, segundo as indicações das autoridades de saúde no âmbito da pandemia de covid-19, pouco mais de 100 associados vitorianos aprovaram os documentos apresentados.
O clube, cujas atividades não incluem o futebol profissional e o futebol de formação acima do escalão sub-11, sob a alçada da SAD, terminou a época passada com um resultado líquido negativo de 355 mil euros, que contrariou a série de resultados positivos ocorrida nos três anos anteriores.
Responsável por 14 modalidades que reúnem pouco mais de 1.300 atletas, o clube minhoto ainda conseguiu um saldo operacional positivo de 519 mil euros, após receitas de 4,49 milhões de euros e de gastos de 3,97 milhões, mas os encargos com juros e impostos, bem como as depreciações e amortizações ditaram um resultado negativo.
O passivo do Vitória de Guimarães, que, no final da época 2011/12, atingiu os 24 milhões de euros, obrigando o clube a uma restruturação financeira, com um Plano Extrajudicial de Conciliação, baixou pela oitava época seguida, para os 6,67 milhões - desceu 10,3% face à temporada 2018/19.
Os sócios do emblema vimaranense aprovaram ainda o orçamento para a época 2020/21, que prevê um resultado líquido negativo de 62 mil euros, com receitas totais de quatro milhões de euros, sustentadas principalmente pela quotização (1,6 milhões), e gastos de 3,35 milhões, sobretudo destinados às várias modalidades (1,02 milhões).
O parecer do conselho fiscal, favorável por unanimidade, refere que o orçamento constitui uma "resposta responsável ao contexto da pandemia" e é "estratégico", quando o clube se prepara para adquirir a maioria da SAD.
O Vitória de Guimarães anunciou, em 01 de outubro, que vai deter 96,4% da SAD, após comprar as ações de Mário Ferreira, correspondentes a 56,4% do capital, por 6,5 milhões de euros, em três tranches, até 31 de março de 2022.
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