O médio Tomás Händel considerou hoje imperativo o Vitória de Guimarães jogar sempre nas provas europeias e defendeu que o clube da I Liga portuguesa de futebol deve passar a eliminatória com o Celje, na Liga Conferência Europa.
À margem do treino matinal na academia vitoriana, o jogador de 22 anos vincou que o clube minhoto deve replicar na época 2023/24 “muitas coisas” que fez na temporada 2022/23, em que foi sexto classificado e garantiu o apuramento para a terceira prova da hierarquia da UEFA pela segunda vez seguida, circunstância que quer ver prolongada.
“O Vitória é um clube grande, tem de andar nestes palcos, tem de estar todos os anos nas competições europeias. Isso é importante para o clube, mas também para os jogadores e os treinadores, que têm oportunidade de continuar a crescer. É imperativo o Vitória estar sempre nestas competições”, disse.
Apesar de considerar os eslovenos do Celje “um adversário difícil", o médio crê que os vitorianos estão “muito mais bem preparados” face à época 2022/23, quando eliminaram os húngaros da Puskás Akadémia na segunda pré-eliminatória e ‘caíram’ perante os croatas do Hajduk Split na terceira pré-eliminatória.
“No ano passado, foi complicado porque não tínhamos tanta experiência e não sabíamos lidar tão bem com o ambiente [dos jogos]. A nossa equipa evoluiu muito. [O Celje] Será um adversário difícil, como é óbvio, mas somos o Vitória e temos de passar”, realçou, acerca da segunda pré-eliminatória da Liga Conferência Europa, com a primeira mão agendada para 27 de julho, na Eslovénia, e a segunda em 03 de agosto, em Guimarães.
Convencido de que as ideias que norteiam o plantel vitoriano “estão mais consolidadas” face à época transata e de que os reforços até agora oficializados - Charles, João Mendes e Telmo Arcanjo – acrescentam qualidade, Tomás Händel mostrou-se ainda confiante de que a equipa portuguesa vai disputar a eliminatória com o Celje nas “melhores condições físicas”.
Sem esconder o orgulho de ser um dos capitães de equipa, o futebolista de 22 anos vincou que o treinador Moreno “cresceu muito” desde as épocas em que o orientou na equipa B, em 2020/21 e 2021/22, passando com frequência aos atletas as mensagens de que têm de “dar tudo dentro do campo” e de “perceber a exigência” do clube.
Afastado das competições oficiais entre fevereiro de 2022 e março de 2023, devido a uma lesão muscular na coxa esquerda, que envolveu uma cirurgia, o jogador natural de Guimarães assumiu ter vivido “uma prova muito complicada a nível mental” e espera nunca mais ter uma lesão como essa.
“Foi mais uma lição de resiliência para mim, portanto não posso desistir. Ver os meus colegas a partir da bancada, por vezes a passarem por momentos menos bons e não conseguir ajudar, não foi fácil. Mas isso está ultrapassado”, salientou.
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