Pinto da Costa marcou presença na apresentação do documentário sobre a sua carreira, esta sexta-feira, no Porto. O presidente do FC Porto e um candidato às eleições do clube aproveitou a ocasião para falar das chamadas de Galeno à seleção do Brasil e Francisco Conceição à seleção de Portugal. O líder portista voltou a atacar André Villas-Boas, outro candidato à presidência do clube azul e branco.

Na Fundação Serralves, foi exibição de um compacto de cerca de 50 minutos do documentário 'Senhor Presidente', que resume os três episódios que estão disponíveis na Amazon Prime.

No documentário, Villas-Boas disse que escreveu para o presidente como não escreveu para o meu pai: "Vai chamar pai a outro."

Quem mudou? Pinto da Costa ou Villas-Boas? "Mudou ele, não o ouviu? Surpreendido? Não, a mim nada me surpreende. A mim só me surpreende se um dia a minha cadela me ferrar."

Família de Fernando Madureira participa no documentário? "Se quer que lhe diga, eu vi isto hoje a primeira vez, não sei quem é que está nem quem não está, há-de estar mais gente, porque se são 13 episódios e 50 minutos, que dá 150, hoje foram 90, ainda falta mais uma hora, não faço ideia, porque as pessoas que falaram não foram escolhidas por mim, não faço a mínima ideia."

Galeno convocado pelo Brasil. Portugal ficou a perder? "Ele foi pré-convocado pela seleção portuguesa, não ia... A seleção Brasileira convocou-o, tolo seria se não aproveitasse a oportunidade."

Francisco Conceição chamado para a Seleção A de Portugal: "É natural, àquilo que ele tem jogado seria uma injustiça não ter sido chamado. Está um grande jogador, é jovem, pode ser muito útil à Seleção, portanto, acho que era previsível."

Contas da equipa principal de futebol pelo que resta da época: "Vejo as contas de que temos que ganhar o jogo de amanhã com o Vizela e depois pensar no jogo a seguir. Na Taça, dependemos só de nós. No campeonato não, portanto, não podemos estar a fazer contas. Temos de ganhar os nossos jogos e é aquilo que queremos fazer."

Longevidade na presidência: "Nunca esperei estar 42 anos à frente do FC Porto. A minha mãe tinha razão, era o meu destino. E só Deus sabe, e se calhar ela também, quando esse destino me levará para outra vida. Mas enquanto eu cá estiver continuarei a lutar para que o FC Porto seja o que tem sido nos últimos 42 anos. Um clube dos sócios, dos amigos, de vitórias e que pensa em honrar a nossa cidade e o nosso país. É um momento difícil, mas para mim não há momentos difíceis. Há momentos em que nos devemos entregar de alma e coração e outros em que devemos abdicar. Mas não vou abdicar, vou lutar para poder ser útil ao FC Porto, para dar alegrias aos sócios, especialmente aos mais desfavorecidos, para que possamos ter muitas e muitas vitórias."