A Agência Mundial Antidopagem (AMA) devolveu hoje a acreditação ao laboratório antidopagem do Rio de Janeiro, que poderá ser usado nos Jogos Olímpicos de 2016, anunciou hoje o Ministério do Desporto do Brasil.
O anúncio, efetuado durante uma reunião do conselho de fundadores da AMA em Montreal (Canadá), converte o laboratório do Rio de Janeiro no 34.º no mundo e no segundo na América do Sul, além do de Bogotá (Colômbia), a ter reconhecimento internacional.
O Laboratório Brasileiro do Controlo de Dopagem (LBCD), que depende da Universidade Federal do Rio de Janeiro, perdeu a acreditação em 2013, devido à fraca qualidade dos seus equipamentos, que não permitiam efetuar as análises de dopagem com a qualidade exigida pela AMA.
O governo brasileiro, que contratou o português Luís Horta, antigo presidente da Autoridade Portuguesa Antidopagem, como conselheiro, investiu 134 milhões de reais (quase 39 milhões de euros) na construção da nova sede do laboratório e outros 54 milhões de reais (cerca de 16 milhões de euros) na compra de equipamentos novos.
Nestes dois anos sem autorização da AMA, o Brasil teve de recorrer a laboratórios de outros países com reconhecimento internacional. No Mundial de futebol de 2014, as amostras sanguíneas foram enviadas para a Suíça para serem analisadas.
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