A lutadora portuguesa Jacqueline Cavalcanti venceu na madrugada de sábado para domingo a brasileira Josiane Nunes, no evento de Las Vegas do Ultimate Fighting Championship (UFC), principal promotor mundial de eventos de artes marciais mistas (MMA).

Esta é a segunda vitória, em dois combates, de Cavalcanti no circuito UFC, depois de em setembro de 2023 bater a francesa Zarah Fairn em Paris, tendo-se imposto, à brasileira de 30 anos, por decisão dos juízes.

A competir na categoria de peso-galo, ou -61,2 kg, Cavalcanti, de 26 anos, procura agora subir “degrau a degrau” no UFC, a maior, mais popular e lucrativa organização de MMA do mundo, cujo pioneiro português, no masculino, foi o luso-angolano Manuel Kape.

Depois de saudar, ainda no octógono, os treinadores e o apoio de Portugal, a antiga campeã do Legacy Fighting Aliance destacou, já nas redes sociais, os obstáculos que ultrapassou, sem lutas profissionais desde esse triunfo ante Fairn há quase um ano, bem como o nível da adversária.

Num ano marcado por “lesões” e algum tempo fora do octógono, como admitiu, em publicações na rede social Instagram, pretende agora “desfrutar do resultado”.

“Tenho de me manter pronta para, quando chegar nova oportunidade, estar ainda melhor”, afirmou.

Nascida em São Paulo, chegou a Portugal em 2009 e, desde então, luta a partir de Almada, tendo explicado, em entrevista à Lusa em 2023, que desde 2018 se focou exclusivamente em atingir o UFC.

“Não é chegar e ir embora. É ser uma atleta constante, lutar constantemente, e sim, ser campeã do UFC, mas ser uma campeã dominante. Quero ter o cinto por um bom tempo”, atirou.