O ucraniano Sergei Bubka, antigo atleta e atual vice-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), foi hoje ilibado das acusações no âmbito de corrupção no âmbito do ‘escândalo’ dentro do mundo do atletismo.
Bubka, presidente do Comité Olímpico da Ucrânia e membro honorário do Comité Olímpico Internacional (COI), estava a ser investigado pela Unidade de Integridade no Atletismo (AIU), que perseguia suspeitas de transferências ilícitas para os Estados Unidos.
“Foi decidido não tomar qualquer ação contra Serguei Bubka, sendo que, com base nos elementos disponíveis de momento, não há uma quebra das regras da IAAF”, pode ler-se em comunicado da AIU, que realça tem levado a cabo “investigações extensas durante um ano” e que os procedimentos criminais ainda estão a decorrer.
O caso poderá ser reaberto se “novas provas surgirem”, adiantou ainda aquele organismo.
Em setembro de 2017, foi reportado que Bubka tinha transferido, em 2009, 45 mil euros para Valentin Balakhnichev, antigo presidente da federação russa e ex-tesoureiro da IAAF, que foi um dos principais nomes envolvidos no escândalo relacionado com o doping na Rússia.
Segundo o jornal francês Le Monde, Balakhnichev transferiu a mesma verba para o filho do antigo presidente da IAAF Lamine Diack, Papa Massata Diack, outro personagem central do escândalo, ainda sob investigação.
Papa Massata Diack e o pai são ainda visados pela justiça brasileira e francesa em investigações por suspeitas de corrupção na atribuição da organização dos Jogos Olímpicos de 2016 ao Rio de Janeiro e de 2020 a Tóquio.
O Rio de Janeiro ganhou a organização dos Jogos numa votação dos membros do COI, de que faziam parte Lamine Diack e Serguei Bubka, em 02 de outubro de 2009, em Copenhaga.
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