O ciclista francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step) venceu isolado a clássica Strade Bianchi, em Siena, Itália, ao impor-se no último setor ao dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana), segundo.
Depois de 11 secções de uma tirada de 184 quilómetros marcado pela terra batida e outras dificuldades, além do percurso ondulante, o francês de 26 anos cortou a meta com 4:47.14 horas, menos dois segundos do que Fuglsang, na sua estreia na prova italiana.
“É incrível. Fuglsang esteve muito forte, mas eu não cometi nenhum erro. Não confiei na vitória até à última curva, mas este é um triunfo fantástico”, atirou, no final, o corredor da Deceuninck-Quick Step.
Para a equipa belga, esta é uma nova vitória no início da temporada de clássicas WorldTour, depois de conquistar a Omloop Het Nieuwsblad, na Bélgica, com o checo Zdenek Stybar, hoje quarto classificado, somando a 15.ª vitória em 2019.
Alaphilippe conquistou a quarta vitória da temporada, depois de duas etapas na Volta a San Juan, na Argentina, e outra na Colômbia 2.1, e juntou a Strade Bianchi ao seu palmarés em clássicas, que inclui já a Clássica de San Sebastián e La Fléche Wallonne, ambas em 2018.
Abaixo da disputa entre os dois corredores, que estiveram na fuga decisiva do dia, ficou o belga Wout Van Aert (Jumbo-Visma), que só este ano deu o salto para o principal escalão do ciclismo.
Aert esteve mais de meia hora a correr sozinho, depois de ser afastado pela dupla com quem esteve na frente, antes de os reencontrar nos últimos quilómetros, terminando no terceiro lugar, que já tinha logrado em 2018.
Na 13.ª edição da prova, que tem conquistado estatuto como uma das clássicas mais importantes antes da primavera, o melhor português foi Ruben Guerreiro (Katusha-Alpecin), no 22.º lugar, a 2.57 minutos do vencedor.
Nelson Oliveira (Movistar) foi 25.º, a 3.06 de Alaphilippe, enquanto Rui Costa (UAE Team Emirates) abandonou, na segunda participação na prova, depois do 47.º lugar de 2012.
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