A prova de fundo dos Mundiais de ciclismo de Glasgow foi hoje interrompida por uma manifestação, com os comissários a ‘travarem’ os diferentes grupos, que retomaram a marcha uma hora depois com as mesmas diferenças registadas aquando da paragem.
Quando estavam decorridos cerca de 80 quilómetros dos 271,1 entre Edimburgo e Glasgow, manifestantes ocuparam a estrada, particularmente estreita e sem alternativas, impedindo a passagem dos ciclistas.
Os comissários travaram imediatamente o austríaco Patrick Gamper, o irlandês Rory Townsend, o britânico Owain Doull, o australiano Matthew Dinham, o colombiano Harold Tejada, o norte-americano Kevin Vermaerke, o neozelandês Ryan Christensen, o checo Petr Kelemen e o letão Krists Neilands, os homens que seguiam na frente, com nove minutos de vantagem sobre o pelotão.
Os vários grupos foram sendo sucessivamente parados, à medida que foram chegando ao local do protesto, com os comissários a decretarem que as diferenças registadas naquele momento da corrida seriam respeitadas aquando do retomar da marcha.
“Na sequência da confirmação por parte da polícia escocesa de um protesto na área de Carron Valley, que interrompeu temporariamente a corrida masculina de fundo, estamos a trabalhar em conjunto com as autoridades relevantes para minimizar a disrupção na corrida e também para assegurar a segurança dos corredores”, disse a organização dos Mundiais, numa publicação na rede social Twitter, antes de a situação estar resolvida.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram que os manifestantes colaram as mãos à estrada com cimento.
A prova ‘rainha’ dos Mundiais de Glasgow, os primeiros a congregarem todas as disciplinas do ciclismo, começou também atribulada para a seleção nacional, com João Almeida a cair ainda antes da partida real e a ter de ser assistido, ostentando visíveis cortes no pulso esquerdo.
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