O selecionador português de sub-17 de hóquei em patins, Hugo Azevedo, atribuiu hoje a conquista do 15.º título europeu da categoria aos jogadores, ao grupo forte e ao trabalho, que foi o dínamo que impulsionou a equipa.
Portugal sagrou-se campeão europeu ao vencer por 5-2 a Espanha, que surgiu em Olot, em Girona, com o estatuto de pentacampeã, numa final em que recuperou de uma desvantagem de 1-0 para conquistar o título que fugia desde 2017.
“Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil e era este o resultado que nós acreditávamos que éramos capazes de fazer. Temos que fazer um balanço muito positivo daquilo que foi a nossa prestação no Europeu”, afirmou Hugo Azevedo.
O selecionador realçou o papel desempenhado pelos jogadores, porque, no seu entender, Portugal só conquistou o troféu por ter sido capaz de formar um grupo muito forte.
“São atletas com muita qualidade, mas acima de tudo com muita humildade e isso foi a base para tudo. Trabalhamos muito, foi um facto, mas esse trabalho foi o dínamo que nós precisávamos para sermos campeões europeu”, acrescentou.
A seleção feminina também disputou a final do Europeu de sub-17, na qual defendia o troféu conquistado na primeira edição da prova, mas perdeu com a Espanha no desempate por penáltis (1-0), após o empate a 0-0 persistir no termo do prolongamento.
No final do jogo, o selecionador nacional, Hélder Antunes, disse que só podia estar orgulhoso com as suas jogadoras, que foram uma verdadeira equipa.
“Cumprimos o que foi pedido e, tal como afirmei ontem [sábado] na antevisão, lutámos com as armas que tínhamos que eram tentar ter um poderio defensivo maior, porque sabíamos que iria haver um caudal ofensivo maior por parte de Espanha”, disse.
Hélder Antunes explicou que “a estratégia foi bem definida” e que “as jogadoras foram brutais a assimilar o que tinham de fazer e com um espírito de entrega inacreditável”.
“Fizeram 46 minutos ao mais alto nível a entregarem-se, a tapar caminhos para a nossa baliza e a espaços a tentar surpreender a Espanha”, disse o selecionador feminino.
O selecionador disse estar triste pelo resultado, mas muito orgulhoso pelo caminho que estas jogadoras poderão fazer no futuro e por aquilo que fizeram.
“Sei que queríamos ganhar, eu sou o primeiro e único responsável por não termos sido campeões da Europa, mas estou muito orgulhoso da verdadeira equipa que tivemos aqui e acabo por considerar positivo o europeu que fizemos”, concluiu.
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