O multimilionário norte-americano John Malone anunciou na quarta-feira que vai adquirir os direitos do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 por oito mil milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de euros).
Em comunicado distribuído pela Liberty Media, empresa do magnata norte-americano, foi esclarecido que Bernie Ecclestone, até agora o ‘patrão’ da Fórmula 1, se manterá vinculado à modalidade ‘rainha’ do desporto automóvel como diretor-executivo.
No entanto, a presidência da empresa que irá gerir o campeonato passa para as mãos de Chase Carey, vice-presidente da 21st Century Fox.
“Estamos muito animados por passar a fazer parte da Fórmula 1. A nossa experiência nos media e em outros desportos vai ajudar-nos a gerir da melhor forma a Fórmula 1, a pensar sempre nos adeptos da modalidade”, referiu, no mesmo comunicado, o diretor-executivo da Liberty Media, Greg Maffei.
O acordo permitirá à Liberty Media gerir o Mundial, que este ano é composto por 21 grandes prémios e que continua a render milhões em contratos publicitários.
Em termos televisivos, o Mundial de Fórmula 1 é uma das provas que mais rende às estações que adquirem os direitos de transmissão.
Num negócio que muitos ainda consideram complexo, a Liberty Media vai adquirir a Delta Topco, acionista maioritária da britânica CVC Capital Partners, empresa gestora do Mundial desde 2005.
A Liberty Media avançará já com 4,4 mil milhões de dólares (cerca de 3,9 mil milhões de euros), enquanto o restante valor será ‘convertido’ em ações, para perfazer o total de oito mil milhões de dólares.
A empresa de John Malone tem uma ampla atividade na área dos media, incluindo a propriedade da Time Warner TV Cabo, gere a empresa promotora de concertos Live Nation, é proprietária da equipa de basebol Atlanta Braves e tem uma participação no Mundial de Fórmula E, de monolugares elétricos.
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