Lewis Hamilton respondeu à Red Bull e a Max Verstappen, considerando que o neerlandês não precisa de ser tão agressivo e contando o seu lado do incidente entre os dois pilotos que acabou com Verstappen fora da corrida.
"Acho que ele não tem de ser tão agressivo. Estamos a passar na curva seis e estamos a bater rodas. É fixe porque existem imagens antigas da Formula 1 com grandes pilotos lado a lado nas retas. Tenho a certeza que parece fixe, eu tentei dar-lhe espaço mas estava muito dentro na [curva] nove e nenhum de nós recuou e foi assim que terminou", disse, em declarações à Sky Sports.
O britânico aceita a penalização de 10 segundos, mas realça que a culpa nunca é de uma só pessoa e que a durante muito tempo evitou o choque.
"Aguentei muito tempo sem colidir com ninguém, mas quando alguém é demasiado agressivo estas coisas estão destinadas a acontecer", notou.
No final, deixou os desejos de melhoras para Verstappen, mas deixa o aviso.
"Espero que esteja bem. Adoraria que tivéssemos uma batalha roda a roda durante toda a corrida. Gosto de correr com ele e aguardo por reencontra-lo, mas nunca vou recuar perante ninguém", concluiu.
Antes, o chefe da Red Bull tinha sido bastante caustico com Hamilton, colocando culpas no britânico.
"Não devia de ter sido assim. O Max sofreu um acidente de 51 G [Força G], Lewis Hamilton é um campeão mundial e não devia de andar a fazer manobras daquelas. É inaceitável. Ele colocou um piloto [em perigo]... Felizmente, o nosso maior resultado hoje é que ele não se feriu.", começou por dizer Christian Horner, aos microfones da Sky.
"Ele foi ao hospital para ser observado preventivamente depois de um acidente de 51G, por isso espero que o Lewis esteja contente consigo mesmo. Para mim, é uma vitória vazia", concluiu.
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