
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) e a Associação Nacional de Surfistas (ANS) assinaram a renovação, por cinco anos, do protocolo que delega os direitos da FPS na ANS para organização da Liga MEO Surf.
O novo “contrato” cujo objeto é a 1.ª divisão do surf nacional entra em vigor a partir de 2026 e foi assinado pelos presidentes das duas instituições, Gonçalo Santos (FPS) e Francisco Rodrigues (ANS) durante o MEO Rip Curl Pro Portugal, 3.ª etapa do circuito mundial de surf que decorre na praia de Supertubos, Peniche.
O protocolo que delega na ANS a organização e comercialização das competições desportivas nacionais de configuração profissional “está vigente desde 2002, obviamente com renovações sucessivas”, tendo, por isso, já passado “por várias direções”, recordou, Francisco Rodrigues.
A norma, até à data, é que vigore sempre “no primeiro ano de uma nova direção da federação”, salientou. “Os contratos previam, no último ano do protocolo, a renovação para o ciclo seguinte. Foi o que fizemos hoje”, explicou o responsável da ANS.
O documento hoje assinado entre as partes “regula aquela que é a primeira divisão do surf português, a Liga MEO Surf e nesta renovação, as duas instituições apadrinham, alinhados, a importância da sua existência”, reforçou Francisco Rodrigues.
“Este é o primeiro grande compartimento que esta direção está a fazer e que já vem de um histórico que a ANS tem demonstrado na organização da nossa primeira Liga”, salientou Gonçalo Saldanha, recém-eleito presidente da FPS.
“A Liga tem vindo a crescer cada vez mais e ainda somos, se calhar, o circuito nacional mais forte que existe no mundo. Temos, agora, o Brasil a querer rivalizar connosco, mas a Federação vai-se colocar sempre ao lado da ANS para que isto seja realmente o consagrado”, disparou.
O contrato agora assinado entre a ANS e a FPS prevê, em paralelo, ainda uma alteração ao Pro Júnior, campeonato sub-20 que segue as orientações da Liga Mundial de Surf (WSL) e, que por esse facto, entrou no campo de ação da ANS e tem estado de fora da alçada da FPS.
“Estamos (em conjunto) a estudar uma solução e a federação vai, se calhar, pegar no Pro Junior”, sustentou Gonçalo Saldanha, presidente da FPS.
“O contrato prevê que até o final de outubro a Federação passou a puxar para si esse campeonato. Tornando-se sub-18, a verdadeira divisão de formação”, destacou.
Um rearranjo feito para que, desta forma, a “ANS se possa focar na Liga e nós naquilo que nos devemos focar, que é na formação”, finalizou o líder federativo.
Comentários