O capitão Alexandre Ferreira assegurou hoje que a seleção portuguesa de voleibol está “cheia de vontade” e “motivada” para melhorar o desempenho no campeonato da Europa, que vai ser disputado entre quarta-feira e 19 de setembro.
Alexandre Ferreira, de 29 anos, do Seoul Woori Card Wibee VB, da Coreia do Sul, é um dos jogadores mais experientes da seleção lusa e recordou o afastamento dos oitavos de final do Europeu de 2019 por um ponto, situação que não quer repetir.
“Na última vez, nós tivemos a experiência de ficar de fora [dos oitavos de final] por apenas um ponto, pelo que todos os pontos são importantes, mesmo jogando com a Polónia e com a Sérvia”, referiu o zona 4 (atacante) à agência Lusa.
Portugal está integrado no Grupo A, sediado em Cracóvia, juntamente com as seleções da Polónia (bicampeã mundial), Sérvia (campeã europeia), Bélgica, Ucrânia e Grécia. Os quatro primeiros apuram-se para os oitavos de final.
Há dois anos, a seleção portuguesa falhou a presença nos ‘oitavos’ por apenas um ponto, ao terminar na quinta posição do grupo, em igualdade com a Roménia e a Grécia, que beneficiou da melhor diferença de pontos no desempate a três.
Grécia, Portugal e Roménia terminaram a fase de qualificação com três pontos, todos com cinco ‘set’ ganhos e 13 sofridos, mas no desempate pela diferença de pontos a seleção helénica levou a melhor, com 386 contra 432, tendo a equipa lusa alcançado 386 e sofrido 433 (mais um).
Por isso, Alex Ferreira quer somar o máximo de pontos nos jogos com a Polónia e a Sérvia, “para não acontecer o mesmo”, e “depois tentar bater a Grécia, a Bélgica e a Ucrânia”, para poder discutir o apuramento para a fase a eliminar.
“O nosso principal objetivo é tentar deixar uma marca melhor da do ultimo Europeu, apesar de termos um grupo bastante mais difícil. Mas também será bom para nós debatermo-nos a um nível superior que o nosso”, adiantou o capitão.
Alex Ferreira considera positivo a que a seleção portuguesa defronte as melhores equipas do mundo, até para aferir do seu nível competitivo, e reafirmou que o principal objetivo da participação no Europeu é “tentar passar a fase de grupos”.
“Estamos cheios de vontade. Temos gente nova que é a primeira vez que vai estar num Europeu, mas estão todos motivados e ansiosos para participar numa grande competição”, frisou.
O jogador, que reconhece um parcial desconhecimento do nível da Grécia, aponta que “a Bélgica e a Ucrânia têm tido jogos amigáveis com bons resultados”, mas também considera que isso “não quer dizer nada, pois numa competição é tudo diferente”.
A fase final do Europeu de 2021, que arranca na quarta-feira e decorre até 19 de setembro, vai ser disputada em quatro países– Polónia, Finlândia, Estónia e República Checa – e envolve a participação de 24 seleções.
A seleção portuguesa estreia-se na quinta-feira, frente à anfitriã e bicampeã mundial Polónia, em Cracóvia, em jogo que terá inicio às 17:30 locais (16:30 em Lisboa).
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