Grande feito para o futebol angolano! A equipa angolana do 1.º de Agosto qualificou-se hoje para as meias-finais da Lida dos Campeões Africanos de futebol após empatar 1-1 diante do TP Mazembe, valendo o golo fora depois do empate sem golos na primeira ‘mão’.

Em Lubumbashi, o TP Mazembe adiantou-se no marcador aos 12 minutos, através de Muleka, mas o 1.º de Agosto, tricampeão angolano, chegou ao empate ainda na primeira parte, aos 34 minutos, por intermédio de Mongo.

Antes do intervalo, a equipa do RD Congo falhou uma oportunidade soberana de se voltar a adiantar no marcador, de penálti, mas Tony Cabaça, guarda-redes dos ‘militares’, conseguiu defender a grande penalidade.

Na primeira ‘mão’, disputada em 18 deste mês, em Luanda, os ‘militares’ empataram sem golos diante da formação congolesa, que era considerada favorita no acesso às meias-finais.

O TP Mazembe já venceu a competição em cinco ocasiões - 1967 e 1968, como Taça dos Campeões Africanos, e 2009, 2010 e 2015 como Liga dos Campeões -, além de ter também conquistado três taças das confederações africanas (1980, 2016 e 2017) e igual número de supertaças (2010, 2011 e 2016).

Nas ‘afrotaças’, o máximo que o 1.º de Agosto conseguiu foi chegar à final, em 1999, na extinta Taça das Taças, perdendo para os tunisinos do Esperance de Tunes.

Este é um momento histórico para o 1.º de Agosto que sagrou-se tricampeão angolano há poucas semanas.

De recordar que o TP Mazembe ostenta cinco títulos de campeão africano, ganhos em 1967, 1968, 2009, 2010 e 2015.

Além do jogo do 1.º de Agosto em Lubumbashi, jogam-se hoje mais dois jogos dos quartos de final da prova, com o Widad, de Marrocos, a receber o Entente Sportive de Sétif, da vizinha Argélia, tendo de recuperar da desvantagem de 1-0 da primeira ‘mão’.

O outro encontro, totalmente tunisino, põe frente a frente o Étoile du Sahel e o Esperance de Tunes, que venceu na primeira ‘mão’, em casa, por 2-1.

No sábado, será conhecido o quarto semifinalista da prova, quando os egípcios do Al-Ahli receberem o Horoya AC, da Guiné-Conacri, que empataram a zero na primeira ‘mão.

Eis a primeira grande penalidade defendida por Toni Cabaça.

*Artigo atualizado