Durante uma hora, o domínio "blaugrana" foi avassalador e a vantagem de 2-0 dos visitantes, com o bis de Zlatan Ibrahimovic (46 e 59) até parecia "curta".
Mas o Arsenal conseguiu mesmo equilibrar a eliminatória nos últimos 30 minutos, com um golo do hoje suplente Theo Walcott (69) e outro de Cesc Fabregas, este a cobrar uma grande penalidade que se seguiu à expulsão de Carles Puyol (85).
Puyol fica assim fora das contas de Pep Guardiola para o jogo da segunda mão, tal como o outro central, Gerard Piqué, que acumulou mais um amarelo na prova.
Quanto aos "gunners", já sabem que devem ficar sem Cesc Fabregas, que também castigado.
O esperado equilíbrio de forças, entre duas das melhores equipas europeias, não se verificou e o que se constatou foi o domínio ofensivo do campeão em título, superiormente dirigido por Lionel Messi.
Uma hora durou o "massacre", sem que o "Barça" cedesse a posse de bola e abdicasse do ataque. As estatísticas são bem reveladoras, com a equipa inglesa a não passar dos 30 por cento de posse de bola.
O primeiro remate da equipa da casa, por Samir Nasri, só aconteceu aos 21 minutos, quando os catalães já tinham visado a baliza de Almunia por 11 vezes.
Busquets, Messi, Ibahimovic e Xavi poderiam ter colocado o resultado em níveis "escandalosos" logo no quarto de hora, mas entre o azar dos avançados e o talento de Almunia o nulo foi-se mantendo.
Para piorar as coisas para o Arsenal, Andreï Arshavin (27) e William Gallas (41) saiam lesionados, enquanto o 0-0 se mantia "por milagre".
O segundo tempo começou praticamente com o primeiro golo de Ibrahimovic, a ganhar em velocidade, na direita, a Gael Clichy e Alex Song, colocando a bola sobre Almunia. Depois, aos 59 minutos, o sueco bisou com um remate colocadíssimo.
Walcott entrou aos 66 minutos e volvidos três reduziu, assistido por Bendtner, com um remate cruzado, em corrida.
O FC Barcelona desorientou-se a partir desse momento e, aos 84 minutos, viu o empate acontecer, no seguimento de uma falta de Puyol e grande penalidade subsequente marcada por Fabregas.
De regresso ao campo do Arsenal, onde jogou oito épocas, o francês Thierry Henry teria uma das maiores ovações da noite, aos 88 minutos.
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