O Sporting entra em campo este domingo para realizar o encontro da sexta jornada contra o AVS (20:30), num duelo marcado para o Estádio de Alvalade. O treinador dos leões revelou que Pote e Edwards não vão a jogo por lesão e pediu concentração para evitar surpresas.

O técnico leonino abordou ainda os momentos individuais de alguns jogadores, como Morita, Debast e Harder.

Veja tudo o que disse Ruben Amorim:

Lesões para esta partida: "Gonçalo Inácio, St. Juste e Eduardo Quaresma não recuperaram. O Edwards e o Pote também têm lesões, temos baixas, mas um onze preparado para vencer o jogo. São pequenas lesões musculares, não sabemos a gravidade, não deve ser nada de especial, temos uma sequência de jogos, a paragem de seleções e depois veremos".

Análise ao AVS: "Olhamos muito para as características e forma de jogar desta equipa e para o Gil Vicente do ano passado, principalmente pelo que fez no ano passado. Temos dúvidas como se vão apresentar defensivamente, ofensivamente não temos assim tantas dúvidas. Fomos fazer reconhecimento para ser mais fácil para os nossos jogadores. Foi um misto de tudo e tentar não transmitir muitas dúvidas aos nossos jogadores".

Primeiros tempos de Conrad Harder no Sporting: "Eles (Viktor e Conrad) têm uma relação de amizade, o Viktor não é muito de dar conselhos. Tem feito trabalho como referência ofensiva e a jogar com o Viktor, com dois na frente, porque temos de ter planos diferentes para atacar equipas diferentes. Está a tentar aprender tudo isso, está a evoluir bastante bem e tem muita fome. Isso ajuda os jogadores a saltarem etapas".

Golo Debast e o impacto positivo no jogador: "Foi um bom momento, mas já passou. É esquecer esse golo. O que vai ajudar o Zeno é sentir estes bons momentos e os maus, mas esquecer isso rapidamente. Quero que mantenha a agressividade a defender, que está a melhorar, é muito rápido, não falhou quase passes nestes jogos, não temos muitos centrais, tem de recuperar bem entre jogos. Precisava deste golo, mas precisava de sentir-se o jogador que é. Recuperou de uma má interceção que se tornou num mau momento. Está num momento muito bom em todos os níveis do seu jogo. Quero é que continue nesse momento".

AVS novamente: "Há fases que achei que devíamos ter feito mais e mais rápido. Há uma diferença enorme entre o treinador que era e que sou hoje, não digo para melhor ou para pior. Nesse dia, o ambiente no estádio era muito diferente. Acho que isso foi a coisa que me marcou mais. Quando cheguei, a forma como os jogadores foram do balneário para o jogo, o ambiente, a tensão desse momento foi algo que me marcou. Nunca tinha vivido uma coisa assim. Passado este tempo, o que mudou foi o ambiente no estádio. Os sócios são o coração dos clubes. Se tivesse de dizer alguma coisa é que entrar hoje no Estádio de Alvalade é completamente diferente de entrar nessa altura".

Lesões de St. Juste: "Não posso dizer muito aos adeptos, é esperar que volte e mostre a qualidade que sempre mostrou. A conversa que tenho com ele é igual às que tenho com outros jogadores. Também passei por estes momentos. Desta vez fez o trabalho mais longe de nós, imaginar que processo vamos ter quando voltar e dizer-lhe que enquanto for a pessoa que é e der o máximo nós vamos tentando. Mais do que ninguém, quem quer estar saudável e jogar é o Jer (St. Juste)".

Situação de Morita: "O futebol é tão rápido que passamos de bom momento para mau momento. Contra o FC Porto, foi muito bom, contra o Farense foi o melhor em campo, para mim. Depois foi à seleção, muda a vida completamente, o fuso horário. Ele faz um jogo, viaja outra vez para cá e não tem tempo de se habituar. Tem um impacto muito grande. Ele não sairia com o Lille se não tivesse amarelo e não estivéssemos com mais um. Ainda não o sinto fresco e nós vamos fazendo essa gestão. Não está num momento abaixo. O contexto do Morita é diferente do resto da equipa. O Morita era o jogador mais em forma antes da paragem, o que aconteceu é o que acontece quase sempre quando vai à seleção".