A Rússia contará com 29 atletas nos Mundiais de atletismo em Doha, entre 27 de setembro e 06 de outubro, mas na condição de neutros, devido à suspensão que se mantém a Federação russa de atletismo, por doping.
Em junho, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) manteve a suspensão à Rússia, banida das provas internacionais desde novembro de 2015, na sequência de escândalo de doping e corrupção, com conivência estatal.
O conselho da IAFF vetou pela 11.ª vez as pretensões das autoridades russas, que já viram o Comité Olímpico Internacional (COI) e a Agência Mundial Anditoping (AMA) reverter a interdição e aceitar os atletas em provas internacionais.
Em Doha, com bandeira neutra, estará Mariya Lasitskene, a única campeã mundial em título russa entre o grupo.
A atleta, campeã mundial em Londres2017, com 2,03 metros, e que tem como recorde pessoal 2,06, não ultrapassou este ano a barreira dos dois metros em quatro de cinco competições.
Outros candidatos ao título em Doha são Sergei Shubenkov, campeão mundial em 2015 dos 110 metros barreiras, e Mikhail Akimenko, campeão mundial júnior em 2014, e Ilya Ivanyuk, campeão europeu de sub-23 em 2015, ambos no salto em altura.
Outros atletas, que estiveram envolvidos em casos de doping, não foram ainda autorizados a competir, entre os quais a marchadora Elena Lashmanova, esta época líder do ‘ranking’ mundial dos 20 quilómetros.
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