Thomas Bach considera que “ainda não chegou o momento” de falar da questão, com fações que apelam a que russos e bielorrussos continuem suspensos da competição internacional, e outros que pedem a sua reintegração.
Esta mudança acontece num momento em que diversas federações desportivas russas, entre as quais a do futebol, têm considerado deixar de integrar a Europa.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, que os desportistas russos e bielorrussos estão banidos da maioria dos eventos desportivos.
A Ucrânia tem-se assumido fortemente contra a eventual presença de russos e bielorrussos em Paris2024, como pretendido, nomeadamente, pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e ameaça boicotar a competição.
Ao longo da próxima semana, o comité olímpico ucraniano comunicará a sua posição aos dirigentes das federações desportivas nacionais e internacionais e, de acordo com as reações e decisões posteriores do COI, outra assembleia decidirá o rumo a seguir.
Comité Olímpico Internacional (COI) disse em 25 de janeiro que vai "estudar” a possibilidade de permitir a participação russa, competindo estes sob uma bandeira neutra.
Na quarta-feira, o COI admitiu uma reintegração dos atletas das duas nações no desporto mundial, embora mantenha as sanções às estruturas políticas e desportivas.
Comité Olímpico Internacional recomendou a readmissão de atletas russos e bielorrussos em competições internacionais sob bandeira neutra e sob outras condições.
O jogo que irá opor o vencedor da Liga dos Campeões ao vencedor da Liga Europa terá lugar no Estádio Georgios Karaiskakis, reduto do Olympiacos, em 16 de agosto.
Em decisões separadas, o TAS rejeitou o recurso apresentado em dezembro pelo clube ucraniano, exigindo uma indemnização de 50 milhões de euros da FIFA.
A RFS ameaçou deixar a UEFA, como forma de pressão, e passar a competir na Confederação Asiática de Futebol (AFC), porém não cumpriu com as suas ameaças.
Segundo Diukov, "a grande maioria dos clubes" russos apoia a mudança para a AFC (Confederação Asiática de Futebol), visto que a UEFA, organismo que rege o futebol europeu, vai manter as sanções ao futebol russo enquanto durar o conflito na Ucrânia.
“Continuamos a dialogar com o Comité Olímpico Internacional (COI) e com as federações internacionais, e espero, e desejo, que em 2023 recebamos boas notícias e os atletas regressem ao desporto internacional”, declarou Oleg Matitsin à imprensa de Moscovo.
Aliaksandra Herasimenia tem criticado duramente o apoio dado pelo regime do presidente bielorrusso, Alexandr Lukashenko, à invasão da Ucrânia pela Rússia.
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