"A posição da nossa modalidade continua inalterada e é uma posição firme. Os atletas russos e bielorrussos estão proibidos de competir pela World Athletics desde março de 2022, em resposta à invasão russa da Ucrânia", acrescentou Sebastian Coe.
Esta sexta-feira, o COI autorizou a participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024, sob bandeira neutra e mediante a condição de não terem apoiado ativamente a invasão da Ucrânia pela Rússia.
A AMA manifestou-se ainda preocupada com os Jogos Mundiais da Amizade, que os russos querem organizar em 2024, em resposta às restrições que deverão ser impostas à participação de atletas do país nos Jogos Olímpicos Paris2024.
O COI suspendeu o Comité Olímpico Russo por este ter decidido integrar, de forma unilateral, associações desportivas regionais de territórios ucranianos.
Ainda em 2022, em 16 de novembro, a assembleia geral do organismo internacional aprovou a suspensão por ano dos comités nacionais paralímpicos russo e bielorrusso.
A UEFA aprovou a readmissão nesta época de equipas russas de menores de 17 anos nas provas europeias, mantendo a suspensão das restantes formações, de clubes e seleções, devido à guerra na Ucrânia.
O COI recomendou, em março deste ano, a reintegração de russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra e "a título individual".
Os dois países foram excluídos de vários eventos desportivos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. No entanto, alguns atletas individualmente têm vindo a ser autorizados a competir, em certas condições, nomeadamente apresentarem-se sob bandeira neutra.
O COI recomendou em março passado a participação a título individual de desportistas russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra, adiando para mais tarde uma decisão sobre a participação em Paris2024.
Reação surge horas depois de o COI ter pedido “sensibilidade” para com os atletas ucranianos, depois de uma representante do país ter sido desqualificada nos Mundiais de esgrima por se recusar a cumprimentar uma russa que derrotou.
Isinbaeva foi alvo de duras críticas na semana passada por negar qualquer vínculo com o exército russo apesar de pertencer ao CSKA, o principal clube militar.
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