A acusação de extorsão na forma tentada contra Aníbal Pinto no processo Football Leaks “foi a cola para a prisão preventiva de Rui Pinto”, considerou hoje a defesa, que reclamou a inocência do causídico.
A Doyen, assistente no processo Football Leaks, pediu hoje a aplicação de “uma pena de prisão efetiva, eventualmente entre os quatro e os seis anos”, para Rui Pinto pelos 90 crimes de que está acusado no processo.
Ministério Público pediu esta quarta-feira, nas alegações finais do julgamento do processo Football Leaks, que Rui Pinto seja condenado a uma pena de prisão.
Rui Pinto começou a prestar declarações perante o coletivo de juízes que o está julgar desde 04 de setembro de 2020, no âmbito de um processo no qual responde por um total de 90 crimes, a 10 de outubro.
Rui Pinto, de 34 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada.
"Hoje em dia, reconheço que o comportamento que tive pode ser enquadrado num crime de extorsão na forma tentada. Mas, naquela altura, agi com a maior naturalidade”, afirmou o criador do Football Leaks.
O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020 mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.
A ser ouvido esta segunda-feira em tribunal, Rui Pinto explicou que ele e os colegas perceberam "que poderia haver um padrão de passwords utilizadas" no Sporting e foi por aí que começaram.
A consulta do criador do Football Leaks aos discos apreendidos pela Polícia Judiciária deve estar concluída até ao final de agosto e a tempo da próxima sessão do julgamento.
O coordenador da investigação do caso Football Leaks – que vai continuar a ser inquirido de tarde - explicou que o procedimento de agendar reuniões é normal para a PJ e que “ocorre ao sabor dos eventos e das situações” nos diferentes processos.
Rui Pinto, de 33 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades.
O Ministério Público (MP) recusou o afastamento da procuradora do julgamento do processo Football Leaks, pedido pelos arguidos devido à realização de uma reunião da magistrada com inspetores da Polícia Judiciária após o início do julgamento.
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