"A introdução dos testes obrigatórios incluem-se numa nova política […] para garantir a segurança de todos os participantes e assegurar condições competitivas igualitárias para homens e mulheres”, informa, em comunicado.
Khelif, que venceu todos os ‘rounds’ disputados em Paris2024, foi particularmente visada depois de eliminar a italiana Angela Carini no início do torneio, em 46 segundos, depois de a adversária abandonar, em lágrimas, levando muitos a questionar o seu género.
Pela primeira vez, uns Jogos Olímpicos contam com tantos atletas femininos como masculinos. A prometida paridade foi atingida em Paris, mas o caminho para lá chegar foi longo, com alguns marcos pelo meio.
Também Lorena Benítez lamentou as condições e explicou que entre sessões de treino apenas receberam uma sanduíche com queijo e fiambre e uma banana, o que é absolutamente inadequado para atletas de alto rendimento.
“O WRC está comprometido em criar um ambiente inclusivo e diversificado, e o Programa Acelerador para Mulheres é um passo significativo nessa direção”.
A vice-presidente do Comité Paralímpico explica que a aplicação de quotas, de pelo menos um terço de cada género nos órgãos sociais das federações desportivas e ligas, “era realmente fundamental”
Na lista de entidades executantes estão o Governo, os municípios, as federações desportivas e os organizadores de eventos nesta área, com 2023 a 2026 como prazo de execução.
Este anúncio surge menos de dois meses após a W Series, dedicada ao desporto automóvel feminino, ter interrompido a sua temporada, devido a problemas financeiros.
Este passo aponta a Paris2024, que o COI espera serem os primeiros Jogos Olímpicos com paridade de género, com 50% de quotas para cada, depois de em Tóquio2020, em 2021, a representação feminina ter sido de 48%.
Hollie Davidson liderou, pela primeira vez na história da modalidade, uma equipa de arbitragem integralmente feminina num jogo internacional masculino.
A internacional neerlandesa Vivianne Miedema afirmou que o acordo é “não só um reconhecimento da atual seleção, mas também um sinal de justiça social e igualdade”.
A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anunciou um acordo pelo qual “os prémios recebidos em percentagem” são iguais para as seleções femininas e masculinas.
O movimento olímpico vai apoiar com perto de um milhão de euros um programa de apoio e formação a treinadoras de várias modalidades, anunciou o Comité Olímpico Internacional (COI), beneficiando cerca de 100 profissionais.
Estudo mostra que em Portugal as mulheres representam apenas um terço dos desportistas federados e que as atividades de treinador e a liderança no movimento desportivo são também dominadas por homens.
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